Brasil, França e Peru Conquistam Aprovação de Proposta na ONU para Reforçar Combate Global aos Crimes Ambientais.
🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️
Brasil, França e Peru Conquistam Aprovação de Proposta na ONU para Reforçar Combate Global aos Crimes Ambientais.
Jornalista Cacá Ramalho Lucena de Lacerda – FENAJ: 0004166/PB –
Blog Sem ARRUDEIO
Durante a 12ª Conferência das Partes (COP), realizada em Viena no último dia 21 de outubro, uma resolução crucial apresentada por Brasil, França e Peru foi aprovada, consolidando um marco no combate global aos crimes transnacionais contra o meio ambiente. A convenção, que conta com a adesão de 192 países, destacou a urgência de proteger comunidades e ecossistemas, além de garantir medidas de apoio a testemunhas e vítimas de crimes ambientais. O documento aprovado também sublinha a importância da restauração de habitats degradados como parte das ações de preservação. O Brasil, com sua vasta biodiversidade, assumiu um papel de liderança, unindo forças com outras nações em prol de um futuro ambientalmente sustentável.
A proposta, que recebeu amplo apoio durante a conferência, visa intensificar a cooperação internacional para enfrentar atividades criminosas que afetam diretamente os ecossistemas, como o tráfico de animais silvestres, o desmatamento clandestino e a mineração ilegal. Esses crimes, que ultrapassam fronteiras, ameaçam a biodiversidade, a estabilidade climática e as economias globais. A medida aprovada durante o encontro de Viena também destacou a necessidade de garantir proteção e assistência a testemunhas e vítimas desses crimes, reconhecendo que muitas comunidades impactadas diretamente pelos delitos ambientais vivem em condições vulneráveis. A proposta enfatizou ainda a premência de restaurar áreas ecologicamente comprometidas, buscando reverter os danos causados por décadas de exploração irresponsável.
A relevância dessa resolução vai além da preservação da natureza. Mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro depende dos serviços ecossistêmicos prestados pela natureza, como a polinização, que viabiliza a produção de cerca de 80% das frutas. A destruição desses ecossistemas colocaria a economia do Brasil — e de várias outras nações — em risco profundo, além de comprometer a segurança alimentar global, já que o país é um dos maiores exportadores de alimentos. O documento aprovado na COP também alertou para o fato de que sem ecossistemas saudáveis, as economias globais enfrentariam um colapso inevitável, impactando diretamente a vida de milhões de pessoas.
Nos últimos anos, os crimes ambientais transnacionais têm se tornado cada vez mais sofisticados, operados por redes criminosas que agem em vários continentes. O tráfico de espécies silvestres, a exploração ilegal de madeira e o desmatamento são apenas algumas das atividades que vêm devastando a biodiversidade e prejudicando as economias de países em desenvolvimento. No Brasil, o desmatamento na Amazônia e o tráfico de animais são questões prementes que exigem uma resposta rápida e coordenada. Com a adoção da proposta durante a COP, espera-se que os países intensifiquem a fiscalização e adotem medidas mais rigorosas para conter essas práticas devastadoras.
Com a aprovação dessa resolução na COP, o Brasil reafirma seu compromisso com a preservação ambiental, mas a jornada ainda é longa. A restauração de habitats e a proteção de testemunhas e vítimas são apenas o começo de um movimento mais amplo para garantir um futuro sustentável. Sem a conservação dos ecossistemas, as economias globais caminham para o colapso, e o Brasil, com seu imenso patrimônio biológico, deve continuar a liderar essa luta. A comunidade internacional espera que o Brasil mantenha sua postura firme e que as nações desenvolvidas ofereçam o apoio necessário para que essa batalha seja vitoriosa. Afinal, a responsabilidade de preservar o planeta é nossa, e o futuro depende das ações que tomarmos agora.