Lula ou Haddad são favoritos em segundo turno contra nomes da direita, mostra QUAEST.
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Instituto de pesquisa apresentou cenários para 2026 com o presidente ou o ministro da Fazenda enfrentando Bolsonaro, Tarcísio, Marçal e Caiado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (também do PT), seriam os favoritos em disputa pelo Palácio do Planalto contra os principais nomes apontados pela direita (especialmente a extrema-direita) para a corrida eleitoral de 2026. É o que mostra a pesquisa divulgada nesta quinta-feira 11 pelo Instituto Quaest.
Os nomes de Lula e Haddad foram comparados aos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – mesmo inelegível; do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do ex-coach Pablo Marçal (PRTB); e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Em todos os cenários há vantagem para os petistas em e enventual segundo turno.
Lula passaria de 50% dos votos totais, independente do adversário, segundo a Quaest. Contra Bolsonaro, venceria por 51% a 35%. Se o adversário fosse Tarcísio teria 52% contra 26%. Caso enfrentasse Marçal, venceria por 52% contra 27%. E, enfrentando Caiado 54% ante 20%.
Confira os números:
Cenário 1:
Lula (PT) – 51%
Jair Bolsonaro (PL) – 35%
Cenário 2:
Lula (PT) – 52%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 26%
Cenário 3 :
Lula (PT) – 52%
Marçal ( PRTB) – 27%
Cenário 4 :
Lula ( PT) – 54%
Caiado ( União Brasil) 20%
Com Haddad representando o PT, a disputa seria mais apertada. Ainda assim, com vitórias sobre Bolsonaro (42% a 35%); Tarcísio (44% a 25%); Marçal (42% a 28%); e Caiado (45% a 19%).
“Vale destacar que a comparação envolve atores com graus de conhecimento muito diferentes. Haddad, por exemplo, é conhecido por mais de 80%, enquanto Tarcísio é conhecido por apenas 55%”, alertou o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest.
O grau de conhecimento dos eleitores sobre os potenciais candidatos influencia também nos índices de rejeição. Lula e Bolsonaro, os mais conhecidos, são rejeitados por 45% e 57% dos entrevistados, respectivamente. Caiado e Tarcísio, menos conhecidos, têm rejeição bem mais baixas ( 27% e 33% respectivamente).
A Quaest ouviu 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro, e a margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual. O levantamento foi contratado pela corretora Genial Investimentos.
Fonte : Carta Capital
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