Política

O sistema prende pela 1ª vez na história um general 4 estrelas e o motivo é surreal.

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General Braga Netto preso por rumores? Reflexões sobre justiça e perseguição política no Brasil.

A recente prisão do general Braga Netto, conforme reportagem da Revista Oeste, levanta sérias questões sobre os rumos da justiça no Brasil. Segundo o texto, o general teria sido detido com base em uma suposta tentativa de obter informações sobre a delação de Mauro Cid. A alegação da Polícia Federal? Que os pais de Cid teriam entrado em contato com Braga Netto, apoiando-se em uma mensagem de WhatsApp de um terceiro enviada a uma quarta pessoa.

Se confirmada essa versão, estamos diante de uma situação preocupante: um dos mais altos membros do Exército brasileiro preso com base em rumores. Nem mesmo os líderes das mais violentas facções criminosas do país são detidos com provas tão frágeis. No direito americano, esse tipo de evidência é chamado de hearsay – rumores ou relatos indiretos que, sem comprovação concreta, não podem ser usados como prova judicial.

No Brasil, a doutrina jurídica é clara: para que uma acusação tenha validade, é necessário que a informação seja substanciada. Quem forneceu a informação? Quem demandou? Como isso se relaciona diretamente com ações concretas do acusado? Sem essas respostas, não há prova, apenas fofoca. E fofocas, por mais graves que possam parecer, não têm valor jurídico.

Se as alegações da reportagem forem verdadeiras, estamos presenciando um caso de abuso de poder. A prisão de Braga Netto pode ser interpretada como uma manobra para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme apontado por Érica Gorga, advogada e doutora em direito pela USP. Para ela, a perseguição ao ex-presidente e seus aliados parece não ter fim.

O “sistema” e a narrativa contra Bolsonaro

A prisão de Braga Netto é apenas mais um capítulo de uma trama que visa deslegitimar Bolsonaro e tudo que ele representa. Segundo seus apoiadores, o objetivo do “sistema” é criar uma narrativa que justifique a prisão do ex-presidente, ignorando direitos fundamentais e o devido processo legal.

A perseguição a Bolsonaro é descrita como cruel, desumana e, acima de tudo, política. Para muitos, trata-se de uma tentativa de encobrir o que realmente aconteceu nas eleições de 2022. Esse cenário é amplamente documentado no livro O Fantasma do Alvorada – A Volta à Cena do Crime, que já se tornou um best-seller no Brasil.

Um arquivo histórico sob ameaça

O livro, considerado por seus autores e leitores como um documento histórico, descreve em detalhes as manobras que teriam sido realizadas para trazer o ex-presidente Lula de volta ao poder. Ele expõe temas como manipulação eleitoral, censura, prisões arbitrárias e perseguição midiática. Não por acaso, a obra está na mira da censura.

Para aqueles que defendem a liberdade de expressão e o direito à informação, o livro representa um registro essencial de um período conturbado da história brasileira. No entanto, seu futuro é incerto.

Conclusão

O caso de Braga Netto e a contínua perseguição a Bolsonaro e seus aliados evidenciam um cenário de judicialização política no Brasil. Mais do que nunca, é fundamental discutir os limites entre justiça e perseguição, e lutar para que os direitos fundamentais sejam preservados. A história, afinal, cobra respostas de quem silencia diante da injustiça.

Fonte Jornal da Cidade

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