A credibilidade em declínio do STF: análise de um editorial crítico.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta uma crescente crise de credibilidade, como destacado no editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (2). Apesar de se apresentar como um defensor da democracia e da civilização no Brasil, a percepção popular caminha em direção contrária, evidenciada por dados da pesquisa PoderData divulgada em dezembro.
Segundo o levantamento, apenas 12% da população avalia o desempenho do STF como “ótimo” ou “bom”, uma queda significativa em relação aos 31% registrados anteriormente. Por outro lado, a parcela que considera o trabalho da Corte “ruim” ou “péssimo” saltou de 31% para 43%.
O Estadão atribui essa deterioração a decisões polêmicas e privilégios que distanciam o Judiciário da realidade dos cidadãos. O editorial critica a postura de ministros que, em vez de promoverem a igualdade perante a lei, utilizam o sistema em benefício próprio. Destaca ainda o alto custo do Judiciário brasileiro, considerado o mais caro do mundo, e os privilégios acumulados por seus integrantes.
Além disso, o jornal aponta que o STF tem ultrapassado seus limites institucionais, assumindo um papel “imperial” em temas sensíveis, como aborto, drogas e demarcação de terras indígenas, além de decisões que impactaram a operação Lava Jato. Essa postura, segundo o Estadão, contribui para um descrédito que vai além do próprio Supremo, afetando a imagem do Judiciário como um todo.
O editorial encerra com um aviso ao STF: “Se continuar semeando vento, que não se surpreenda quando colher tempestade.” A mensagem reflete o crescente descontentamento popular e a necessidade de mudanças para reconquistar a confiança da sociedade.
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