BOLSONARO, CENTRÃO E A DIREITA: Estratégia ou Erro Histórico?

🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️

Fevereiro começa com movimentações políticas que reacendem debates na Direita.
Eduardo Girão anunciou que colocaria em votação o impeachment de Alexandre de Moraes, mas foi reprovado pelo “Fundador da Direita”.
Marcos Pontes, o astronauta e senador pelo mesmo partido de Bolsonaro, também prometeu pautar o impeachment, mas foi duramente criticado e atacado em live, simplesmente por ousar ser candidato.
E quem foi o escolhido para comandar o Senado? Davi Alcolumbre. Isso mesmo, uma espécie de Ricardo Nunes em nível federal – alguém sem qualquer identificação com a Direita e que nunca teve.
Bolsonaro e o Centrão: um jogo arriscado
Bolsonaro e seu núcleo mais próximo parecem acreditar que o Centrão estará disposto a enfrentar o sistema para reverter sua inelegibilidade e confrontar Alexandre de Moraes.
Mas será mesmo? Foram 30 anos no Congresso, cercado por leões prontos para atacá-lo, e ainda assim ele parece não ter aprendido o que realmente é o Centrão.
A partir das eleições de cartas marcadas de hoje, comecem a contar quantas traições Bolsonaro sofrerá dos mesmos que agora ele abraça.
Mais uma vez, está apoiando figuras da velha política, indo contra nomes do próprio partido. E para quê? Para um suposto apoio em 2026 que provavelmente nunca virá.
Princípios não se negociam!!
Não adianta justificar que certos candidatos “se elegeriam de qualquer jeito”. Política exige força e coragem para marcar território — não se tornando mais um no sistema, mas impondo a marca de quem somos.
Não se chega a lugar algum fortalecendo aqueles que, no passado, estavam do outro lado.
Onde estavam esses políticos do Centrão nos momentos mais difíceis da vida política de Bolsonaro? Onde estavam quando ele quase foi assassinado? Onde estavam quando a eleição de 2022 foi marcada por tantas controvérsias?
Nos EUA, Trump enfrentou rejeição dentro do próprio Partido Republicano após a derrota em 2020. Mesmo assim, bancou sua candidatura, manteve seus princípios e, hoje, está de volta à disputa com força total.
Ele não cedeu, não negociou com inimigos políticos.
Até quando a Direita aceitará essa estratégia?
Aqui, porém, parece que temos que “baixar as calças” para evitar uma possível derrota. Será mesmo que precisamos nos aliar a desafetos só porque existem adversários piores?
Bolsonaro chegou onde chegou porque manteve seus princípios, e foi isso que o projetou nacional e mundialmente. Agora, ele se reduzirá a um mero puxador de votos para o Centrão? Teremos que ouvir absurdos como “Alcolumbre é de Direita”, assim como já disseram de Ricardo Nunes?
E, mais uma vez, muitos preferirão ficar quietos, dizendo que “é só uma estratégia”, que “o mito sabe o que está fazendo”. Mas até quando?

