Política

Associação dos Familiares do 08 de Janeiro é convidada para reunião com a OEA sobre abusos do STF. (Assista o Vídeo)

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“Hoje nós estamos vendo que esse trabalho de pressão e denúncia internacional tem surtido efeito”, disse Gabriela Ritter.

A Associação dos Familiares e Vítimas do 08 de Janeiro (ASFAV) foi convidada para participar de uma reunião com representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) para discutir supostos abusos cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no tratamento dos investigados pelos atos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

O convite marca um novo capítulo na tentativa da ASFAV de levar a conhecimento internacional suas denúncias sobre possíveis violações de direitos humanos, supressão de garantias legais e condutas arbitrárias contra presos e familiares dos investigados. Segundo a associação, o STF tem adotado medidas desproporcionais, como prisões preventivas prolongadas, censura de conteúdos e restrições a direitos fundamentais.

Em um vídeo publicado recentemente, membros da associação expressaram satisfação com a oportunidade de apresentar suas denúncias à OEA e alertar sobre o que consideram excessos do Judiciário brasileiro. A ASFAV argumenta que muitos presos do 8 de janeiro enfrentam dificuldades no acesso a um julgamento justo e isento.

Denúncias contra o STF já foram apresentadas anteriormente

Essa não é a primeira vez que denúncias de supostos abusos do STF são levadas a organismos internacionais. Em novembro de 2024, um grupo de parlamentares brasileiros viajou aos Estados Unidos para relatar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão ligado à OEA, suas preocupações sobre o cerceamento da liberdade de expressão e os processos conduzidos pelo STF contra jornalistas, parlamentares e cidadãos comuns. No entanto, a reunião acabou suspensa após um convite do governo brasileiro para que um relator especial da CIDH visitasse o Brasil e dialogasse com diferentes setores da sociedade.

Agora, com o convite à ASFAV, a expectativa é que a organização internacional analise os documentos e relatos apresentados pelos familiares dos investigados e decida se tomará alguma medida para investigar as alegações.

ASFAV critica silêncio de autoridades

Em publicações recentes, a ASFAV destacou que alguns políticos e instituições têm evitado se manifestar sobre os supostos abusos cometidos pelo STF. Em sua página oficial no Instagram, a associação afirmou que há “muitos calados por covardia, conveniência ou conivência”, reforçando que continuará buscando apoio nacional e internacional para garantir que as supostas violações sejam reconhecidas e combatidas.

A reunião com a OEA pode representar um avanço na visibilidade dessas denúncias e gerar maior pressão para que medidas sejam tomadas em relação ao tratamento dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. No entanto, ainda não há informações concretas sobre quais ações a OEA poderá tomar a partir dessas novas alegações.

A ASFAV espera que essa mobilização internacional traga resultados concretos e garanta justiça para aqueles que consideram vítimas de arbitrariedades no Brasil.

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Um Comentário

  1. A OEA É DA ONU E JÁ COMEÇOU A MARACUTAIA JANTANDO COM O MINISTRO DO STF BOQUINHA DE VELUDO.
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