Política

DEPUTADO DO PL EM PERNAMBUCO: Polícia deflagra operação contra organização criminosa, e Joel da Harpa é investigado.

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A Polícia Civil de Pernambuco realizou, nesta quinta-feira (27), a operação Projeto Restrito, que investiga uma organização criminosa acusada de peculato, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. Um dos alvos da investigação é o deputado estadual Joel da Harpa (PL).

De acordo com a corporação, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, além do bloqueio judicial de ativos financeiros. A operação mobilizou 80 policiais civis e está sob a responsabilidade do delegado Rodolfo Bacelar, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Mandado cumprido na casa do deputado

Segundo o próprio parlamentar, agentes da Polícia Civil estiveram em sua residência no início da manhã para cumprir um mandado de busca e apreensão. Em vídeo enviado ao Jornal do Commercio, Joel da Harpa confirmou que a ação ocorreu por volta das 8h e que, no momento da abordagem, ele não estava no local.

O deputado afirmou que os policiais não encontraram nada em sua casa e que soube, por meio do delegado responsável, que a investigação teria sido iniciada em 2015.

“Como a polícia encontraria algo na minha casa, mesmo que supostamente houvesse alguma coisa de 10 anos atrás? Lógico que não encontraram. A tentativa era de encontrar algo novo, e nada foi achado”, declarou.

Posicionamento do deputado

Em sua manifestação, Joel da Harpa disse confiar na Polícia Civil de Pernambuco e no Judiciário, mas questionou os motivos da operação.

“Gostaria de fazer uma pergunta: a quem interessou a entrada da polícia na minha casa? O que queriam encontrar? Estou no terceiro mandato em defesa da segurança pública. Há apenas uma semana, assumi a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa e já venho incomodando muita gente”, afirmou, sugerindo que pode estar sendo alvo de perseguição política.

Investigação segue em andamento

A Polícia Civil informou que as investigações começaram em abril de 2022, mas ainda não revelou detalhes sobre o funcionamento da organização criminosa nem os nomes dos outros envolvidos.

Procurada pela reportagem, a Assembleia Legislativa de Pernambuco informou que não irá se pronunciar sobre o caso.

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