NOVA GERAÇÃO DE MÉDICOS: Alunos de Medicina da Santa Marcelina Exibem Faixa com Apologia ao Estupro em Torneio Universitário.
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Um episódio revoltante marcou um torneio universitário realizado no último sábado (15), na zona leste de São Paulo. Alunos de Medicina da Faculdade Santa Marcelina foram flagrados segurando uma faixa com a frase “entra porra, escorre sangue”, em alusão ao estupro. A imagem, que rapidamente circulou nas redes sociais, mostra 24 estudantes — 23 homens e uma mulher — posando com a mensagem de teor violento e misógino.
A frase polêmica faz parte de um antigo hino da atlética do curso, que já havia sido proibido pela instituição em 2017 devido ao conteúdo machista e à referência explícita a crimes sexuais. A nova manifestação causou indignação e levantou questionamentos sobre a perpetuação de uma cultura de violência e desrespeito no ambiente acadêmico.
Repercussão e respostas
A Faculdade Santa Marcelina emitiu uma nota de repúdio ao ocorrido e anunciou a abertura de uma sindicância interna para apurar responsabilidades e aplicar sanções disciplinares, que podem variar de advertências a expulsões.
O Centro Acadêmico Adib Jatene, que representa os estudantes de Medicina, também se posicionou contra o episódio, classificando-o como apologia ao estupro e exigindo providências urgentes. A Associação Atlética Acadêmica Pedro Vital, vinculada ao curso, afastou o presidente e o vice-presidente da gestão 2025 e prometeu responsabilizar os envolvidos.
A 8ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo abriu um inquérito policial para investigar o caso, e a unidade está à disposição para receber denúncias relacionadas ao ocorrido.
Reflexões necessárias
O Coletivo Francisca, formado por alunas e ex-alunas da faculdade, enviou uma reclamação formal à direção da Santa Marcelina, cobrando medidas mais firmes e destacando a necessidade de discutir a cultura do machismo enraizada em alguns
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