NA PARAÍBA, CABO GILBERTO E QUEIROGA FICAM CALADINHOS: Hugo Motta nega exilados políticos no Brasil, e silêncio dos caciques do PL chama atenção

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A recente declaração do deputado federal Hugo Motta (Republicanos), afirmando que não existem exilados políticos no Brasil, gerou repercussão na Paraíba. No entanto, o que mais chamou atenção foi o silêncio dos líderes do PL no estado, Marcelo Queiroga e Cabo Gilberto, que não contestaram a fala do parlamentar.
Queiroga, presidente do PL estadual, e Cabo Gilberto, vice-presidente e deputado federal, foram apoiadores de Hugo Motta em sua eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. A comemoração pela vitória foi registrada em fotos, com direito à presença de Cabo Gilberto na festa oferecida por Motta aos parlamentares.
O contraste entre a postura dos dois líderes do PL em Brasília e na Paraíba não passou despercebido. Perto do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos costumam adotar um tom firme, defendendo a narrativa de perseguição política e exílio forçado de aliados do bolsonarismo. No entanto, quando confrontados com a declaração de Hugo Motta, a atitude foi bem diferente: optaram pelo silêncio.
A ausência de posicionamento alimenta a percepção de que Queiroga e Cabo Gilberto agem como “tigrões” quando estão ao lado de Bolsonaro, mas se tornam “tchutchucas” ao se depararem com figuras políticas de influência local, como Hugo Motta. O episódio evidencia as complexas alianças políticas e as dinâmicas de poder que marcam o cenário político paraibano.
Resta saber se o silêncio dos caciques do PL é uma estratégia calculada ou apenas o reflexo de uma submissão política disfarçada de diplomacia. Enquanto isso, a base bolsonarista observa, esperando que seus líderes mantenham a coerência do discurso — seja em Brasília, seja na Paraíba.

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