Líder do PCC “Fuminho” é Transferido de Presídio Federal para Unidade Estadual no Ceará.

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Um dos principais líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”, conseguiu autorização judicial para deixar a Penitenciária Federal de Brasília e ser transferido para uma unidade prisional estadual no Ceará. A decisão marca uma reviravolta no tratamento dado a um dos criminosos mais influentes do país.
As penitenciárias federais, como a de Brasília, são conhecidas por seu regime rígido de segurança e confinamento, destinado a isolar presos de alta periculosidade. A permanência de Fuminho na unidade federal foi determinada pela Justiça do Ceará em meio a investigações que o apontavam como mandante dos assassinatos de dois ex-comandantes do PCC: Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue”, e Fabiano Alves de Souza, o “Paca”. Os dois foram executados a tiros em fevereiro de 2018, na Grande Fortaleza, em um crime que causou abalo dentro da própria facção.
No entanto, com o passar dos anos, a Justiça cearense entendeu que não havia provas suficientes para levar Fuminho a júri popular. A acusação, que sustentava a participação direta do réu no duplo homicídio, foi considerada improcedente, o que enfraqueceu os argumentos para mantê-lo em isolamento federal.
A defesa de Fuminho solicitou a transferência alegando que ele apresenta bom comportamento carcerário e já atende aos requisitos da Lei de Execuções Penais para a progressão de regime. O corregedor da Penitenciária Federal de Brasília, juiz Frederico Botelho de Barros Viana, reconheceu que os motivos que justificaram a inclusão de Fuminho no sistema federal “não mais subsistem em sua integralidade”.
Com a nova decisão, o detento será levado para uma unidade prisional de segurança máxima em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. A transferência, embora mantenha Fuminho sob rigorosa vigilância, representa uma mudança significativa em seu regime de custódia, e reacende debates sobre a eficácia das transferências federais e a gestão de líderes de facções nos presídios estaduais.
Autoridades de segurança do Ceará já acompanham o caso com atenção redobrada, temendo possíveis movimentações internas no crime organizado com a presença de Fuminho em solo cearense.
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