Política

“BRASIL, MOSTRA TUA CARA: a ditadura dos assaltantes — ‘Perdeu, mané!'”

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Não se enganem: o Brasil atravessa uma fase sombria em sua história democrática. A iminente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo sem comprovação cabal de crime, e a possível condenação de seu filho Eduardo Bolsonaro — hoje no exterior denunciando o que chama de “Regime PT-STF” — são indícios de um país onde as instituições já não funcionam com independência nem equilíbrio.

A atual configuração do poder no Brasil não deixa margem para ilusões democráticas. Como advertiu o professor Stephen Kanitz, as portas do Brasil estão se fechando. Talvez, de fato, já tenham se fechado.

Sob o domínio crescente de forças que se apresentam como progressistas — mas que na prática têm promovido controle, censura e perseguição política — o Brasil vive o que muitos chamam de uma nova ditadura. Uma ditadura que, ao invés de tanques nas ruas, impõe-se pelo domínio dos tribunais superiores, do sistema político inchado e da máquina estatal que confisca a liberdade e os frutos do trabalho da população.

Desde a chamada Nova República, iniciada em 1985, o país parece ter sido capturado por um sistema de espoliação permanente. A renda per capita caiu pela metade. A carga tributária dobrou — de 20% para 40% da renda dos cidadãos — enquanto os serviços públicos declinaram e a desigualdade na oferta de oportunidades se aprofundou.

A nova ditadura assalta de forma sistemática:

A liberdade, ao tentar controlar as redes sociais e silenciar a mídia independente.

O direito, ao trocar a ordem jurídica por decisões de cunho personalista.

As crianças e os jovens, entregues a um sistema educacional falido.

A inteligência nacional, ao desprezar a alta cultura em favor de um entretenimento vulgar e politizado.

A renda das famílias, corroída por impostos sufocantes e inflação descontrolada.

O futuro da nação, lentamente corroído por um regime que prefere governar sobre as ruínas a ceder o poder.


Não surpreende que, após as eleições de 2022, o ministro Luís Roberto Barroso tenha usado uma expressão de gíria ofensiva para se referir aos derrotados: “Perdeu, mané!” A frase sintetiza bem o espírito de um poder que não busca conciliação, mas dominação.

Diante desse cenário, a esperança em soluções políticas vai se esvaindo. As instituições, os partidos e os processos eleitorais parecem impotentes — ou cooptados. Resta-nos, talvez, aquilo que não pode ser tomado: o Espírito. A fé, a oração e a resistência cultural tornam-se, mais do que nunca, atos de sobrevivência moral.

O Brasil, neste momento, não enfrenta apenas uma crise política. Enfrenta um assalto generalizado — à liberdade, à verdade e à própria dignidade nacional.

Texto – Paulo Antonio Briguet

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