Política

BOLSONARISMO EM FOCO — Michelle Bolsonaro cresce nas pesquisas e Bolsonaro afirma: “Ela não é bolsonarista, tem vida própria”

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Por Redação | 10 de junho de 2025

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro vem se consolidando como um dos principais nomes da direita para as eleições presidenciais de 2026. Em recente pesquisa divulgada pela Genial/Quaest, Michelle aparece com 39% das intenções de voto num eventual segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que registra 43% — cenário de empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

Inelegível até 2030, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou nesta segunda-feira (9) o desempenho da esposa nas sondagens eleitorais. Em tom cauteloso, destacou a independência política de Michelle:

“A Michelle não é bolsonarista. Não existe bolsonarista. Tem conservador, direita. Sempre existiu, mas não tinha uma forma. Nós demos uma forma a esse pessoal com o passar do tempo. A Michelle é evangélica, é mulher, fala bem. Durante os quatro anos de governo, você não viu ela se excedendo em nada”, afirmou.

Bolsonaro também indicou que Michelle tem liberdade para decidir sobre seu futuro político e não descartou surpresas vindas dela.

“Ela é independente, tem personalidade própria. Até hoje me surpreende, mesmo depois de 18 anos de casados”, declarou.

Além da disputa presidencial, Michelle também lidera cenários para o Senado no Distrito Federal. Segundo levantamento da Paraná Pesquisas, ela aparece com 42,8% das intenções de voto, à frente do atual governador Ibaneis Rocha (MDB), que tem 36,5%.

No campo político, sua possível candidatura é vista como uma tentativa do bolsonarismo de manter protagonismo nacional diante da inelegibilidade do ex-presidente. Internamente, Michelle já é a preferida de 44% dos eleitores identificados com a direita para representar o movimento em 2026 — superando nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (17%), e o deputado Eduardo Bolsonaro (10%).

A ascensão de Michelle reforça a estratégia de ampliação de influência do ex-presidente entre evangélicos, mulheres e setores conservadores. Com seu estilo discreto e discurso pautado por valores religiosos, ela desponta como figura capaz de unificar o eleitorado conservador sem os desgastes que marcam a figura de seu marido.

A definição sobre seu papel em 2026 ainda não foi confirmada oficialmente, mas nos bastidores, aliados avaliam que seu nome deverá ser lançado como aposta central do grupo político liderado por Jair Bolsonaro.

Fonte – Veja

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