LEGAL, MAS IMORAL — PERGUNTAR NÃO OFENDE: Mãe do Cabo Gilberto é assessora do vereador Fábio Lopes?
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Uma pergunta incômoda, mas necessária: estaria havendo um “rodízio de parentes” entre ” ALGUNS ” políticos bolsonaristas do PL na Paraíba?
Nos bastidores da política paraibana, uma revelação chama atenção: a mãe do deputado federal Cabo Gilberto (PL) estaria lotada no gabinete do vereador Fábio Lopes (PL), em João Pessoa. O caso acende o alerta sobre práticas que, embora legais, podem ser questionadas sob a ótica da moralidade — principalmente quando os envolvidos se apresentam como representantes do combate às “mamatas” da velha política.
Afinal, não é esse o discurso central da bandeira conservadora? A promessa de ruptura com práticas como o nepotismo cruzado?
O que se vê, porém, é o oposto. A nomeação de familiares entre gabinetes — “minha irmã vai pro teu, tua mãe pro meu” — remonta aos velhos acordos de bastidores que tanto foram criticados pela direita nas últimas campanhas eleitorais.
O caso do vereador Fábio Lopes, ao empregar a mãe de Cabo Gilberto, coloca em xeque a coerência do discurso antiprivilegios. E não para por aí: segundo apurações, o blog identificou também que a esposa do deputado Cabo Gilberto lotada em outro gabinete mas na AssembleiasLegislativa da Paraíba, levantando ainda mais dúvidas sobre a real motivação das contratações nos espaços de poder ocupados por políticos da direita paraibana.
Seria essa a nova face da velha política?
Se o compromisso fosse, de fato, com a renovação, seria esperado que os cargos fossem ocupados por pessoas da militância ou técnicos comprometidos com a causa — não por parentes próximos. O episódio escancara o descompasso entre o discurso moralista e a prática política de alguns representantes do conservadorismo local.
A pergunta continua: até que ponto a legalidade justifica a imoralidade?
“O espaço no blog está aberto, caso o vereador Fábio Lopes deseje se pronunciar.”
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