Política

DA CASERNA AO CAIXA: Militar Desmoralizado, Supermercados Recorrem ao Exército por Falta de Mão de Obra

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Mesmo com cerca de 350 mil vagas abertas, o setor supermercadista brasileiro enfrenta grandes dificuldades para contratar trabalhadores. Tradicionalmente considerado uma das principais portas de entrada para jovens no mercado de trabalho, o segmento vem perdendo espaço para ocupações informais, mais flexíveis e, muitas vezes, mais vantajosas do ponto de vista financeiro imediato.

O cenário atual, de taxa de desemprego em baixa, aliado às mudanças no perfil dos trabalhadores, tem imposto desafios inéditos ao setor. Jovens têm priorizado alternativas de renda mais autônomas, como aplicativos de entrega, vendas informais e serviços digitais, em detrimento de empregos formais com jornadas rígidas e remuneração limitada.

Diante dessa dificuldade, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) decidiu firmar uma parceria com o Exército Brasileiro para tentar suprir a demanda. O objetivo é recrutar jovens que acabaram de concluir o serviço militar obrigatório, oferecendo a eles oportunidades no setor supermercadista, com possibilidade de crescimento profissional ao longo do tempo.

Contudo, a medida revela mais do que uma crise no mercado formal: ela escancara a desmoralização do papel das Forças Armadas no Brasil contemporâneo. A necessidade de “encaixar” ex-militares em redes de supermercado, função longe do que se espera de uma formação castrense, expõe uma realidade constrangedora para os defensores da direita conservadora, que por anos exaltaram os militares como sinônimo de disciplina, liderança e patriotismo.

Conclusão:

O episódio ilustra como militar no Brasil se tornou uma vergonha para os conservadores de direita. A imagem do soldado como herói nacional foi substituída por uma realidade em que jovens que passaram pelas Forças Armadas precisam ser realocados às pressas para cargos operacionais em supermercados. Em 2026, não devemos mais votar em militares: não por preconceito, mas porque ficou evidente que o uso político das fardas e a romantização da hierarquia militar não produziram líderes eficazes nem soluções reais para o Brasil.

Fonte: InfoMoney

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