MARCELO QUEIROGA TENTA CASSAR CÍCERO LUCENA E LEVA MAIS UM TOMBO NA JUSTIÇA ELEITORAL
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O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) voltou a colecionar derrotas políticas e jurídicas. O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer contrário à Ação de Investigação Eleitoral (Aije) movida por ele e sua coligação, que pedia a cassação dos mandatos do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (sem partido), e do vice, Léo Bezerra (PSB).
A ação, que tramita em grau de recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), acusava a gestão municipal de ter se beneficiado de suposta influência do crime organizado e de práticas abusivas durante as eleições de 2020. Segundo Queiroga, teria havido “manobras irregulares” e “abuso de poder econômico” no pleito — acusações que agora perderam força com o parecer do MPE.
O procurador regional eleitoral Marcos Alexandre Queiroga foi direto ao ponto: “as provas dos autos não têm o condão de corroborar as afirmações deduzidas na inicial quanto aos cargos de prefeito e vice”. Ele destacou que os documentos apresentados se referem mais à atuação da facção criminosa “Nova Okaida” do que a qualquer ação eleitoral promovida por Cícero ou Léo.
Além disso, o parecer enfatiza que as denúncias já foram investigadas e resultaram em outras ações específicas conduzidas pelo Gaeco, sem relação direta com o processo eleitoral. Assim, o MPE concluiu que o pedido de cassação apresentado por Marcelo Queiroga carece de fundamento e base jurídica sólida.
Com mais esse revés, Queiroga vê sua tentativa de reverter o resultado das urnas se desfazer, reforçando a percepção de que sua cruzada contra Cícero Lucena tem mais motivação política do que provas concretas.
FONTE| Suetônio souto maior
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