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A decisão de permitir que homossexuais sejam ordenados como padres na Igreja Católica, desde que mantenham o voto de celibato, reflete a posição oficial da Igreja em relação à castidade e ao celibato para todos os clérigos, independentemente de sua orientação sexual.
O Vaticano já havia tratado do tema em documentos como a Instrução sobre os critérios de discernimento vocacional em relação às pessoas com tendências homossexuais (2005), que estabelecia restrições para candidatos ao sacerdócio com “tendências homossexuais profundamente enraizadas”.
No entanto, nos últimos anos, o discurso do Papa Francisco e de outros líderes da Igreja tem demonstrado maior abertura e acolhimento em relação à comunidade LGBTQIA+. Apesar disso, a exigência de celibato permanece como um requisito universal para todos os padres, seja qual for sua orientação sexual, sendo considerado um compromisso de entrega total a Deus e à Igreja.
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