Política

O OSCAR NÃO TE CONTOU : O livro e o filme escondem quem foi Rubens Paiva, o mártir que matou muita gente.

🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️

Pouca coisa pode ser mais hedionda do que a tortura. A tortura é a máxima expressão da patifaria, da vilania, da covardia. Costumo dizer que o torturador não tem alma. É um ser que perde sua centelha divina.

O caso Rubens Paiva (que só andava armado) voltou à mídia através do laureado filme Ainda Estou Aqui. Mas quem era esse personagem, cujo filme retrata como um mártir, um Tiradentes moderno que morreu pela nossa liberdade? Nada mais falso. O deputado Rubens Paiva, eleito pelo MDB, na verdade, era um militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Paiva, além de político, era engenheiro de formação e, por ter uma empresa com fluxo de caixa rotativo, foi designado como “lavador de dinheiro” do Partido Comunista.

Para quem não sabe, o PCB era, na verdade, um partido subsidiado, ou seja, uma filial do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Essa agremiação recebia dinheiro de Moscou via Montevidéu, já que, na época, o Uruguai era…

Entre 1965 e 1973, existiram no nosso país trinta e três (33) grupos guerrilheiros que foram à luta para combater o regime militar. Eles promoveram uma série de ataques a instalações militares, atentados terroristas, explosões em aeroportos, sequestros de diplomatas e de aviões (desviados para Cuba). Mataram diversos trabalhadores em filas de banco, entre outras ações de guerrilha urbana. Formaram também grupos de guerrilha rural, como a FOGUERA, do PCdoB (Partido Comunista do Brasil, uma dissidência do PCB financiada pela China), no Araguaia, e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), de Carlos Lamarca, no Vale do Ribeira. E foi justamente com a VPR que Rubens Paiva se envolveu. Como lavador de dinheiro do Partido Comunista Brasileiro, Paiva passou a financiar as ações da VPR, uma das mais ousadas e terríveis organizações de esquerda.

A Vanguarda Popular Revolucionária foi responsável por atentados, explosões no consulado americano em São Paulo, assassinatos, ataques a sedes da Polícia Militar de São Paulo, assaltos a bancos com mortes, entre outros atos. A VPR tinha como base um sítio de Paiva na região de Juquitiba, uma área de floresta fechada no sul do Estado de São Paulo. Juquitiba é um lugar isolado, um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica no Brasil. É uma região de lagoas e pequenas propriedades, onde a vida selvagem coabita. Nessas matas, é possível encontrar sucuris, cervos e onças. Um paraíso ecológico muito perto da BR-116, um local perfeito para se montar um grupo guerrilheiro.

As ações de Lamarca chamaram a atenção das autoridades e, logo, o Exército e a Polícia Militar começaram a fazer buscas na região. Apavorado com a chegada dos militares, Rubens Paiva pediu que Lamarca deixasse o sítio, o que enfureceu o guerrilheiro. Na discussão, o terrorista ameaçou Rubens Paiva de morte. Paiva argumentou: “Se Moscou descobrir que eu desvio dinheiro para financiar tuas ações, nós dois seremos homens mortos, se não pelas autoridades brasileiras, pela justiça soviética.” Indignado, Lamarca deixou o refúgio, embrenhou-se na selva, entrou em combate com a tropa da Polícia Militar e justiçou (matou) o tenente PM Alberto Mendes Júnior. Diógenes do Jogo do Bicho (militante petista) também participou do crime.

Mas, além da luta no campo, outro braço da VPR sequestrava aviões. Os terroristas desviavam aeronaves que faziam voos de longa distância, geralmente do Nordeste para São Paulo. Logo depois da decolagem, anunciavam o sequestro e desviavam o voo para Cuba, exigindo do governo a troca dos passageiros por prisioneiros políticos. Dezenas de aviões foram alvos da VPR. E foi por esse motivo que o CISA (Centro de Inteligência e Segurança da Aeronáutica) prendeu Rubens Paiva.

Sim, ele foi detido em casa. Sim, ele foi preso e torturado. Provavelmente, morreu na prisão. Seu corpo jamais foi encontrado. Uma vilania, um sofrimento sem fim para a família. Mas longe do mártir que o filme tenta criar. Rubens Paiva foi um agente comunista que financiou o terror.

O pior do comunismo não é o Estado totalitário, o cerceamento de direitos, o fim das individualidades ou o controle estatal do modo de vida. O pior do comunismo é ser um regime antropófago que, para se manter, precisa “matar, matar, matar e matar” por diversas gerações, até que se sobreponha aos direitos individuais, transformando-se no espírito coletivo. Era o que teria acontecido ao Brasil se a turma de Rubens Paiva tivesse vencido a guerra.

Tão hedionda quanto a tortura é a mentira coletiva que tenta mudar a história, construindo falsos heróis e criando mártires para promover uma narrativa falsa e perigosa.
Nelson R.

Texto Braulio Flores
Blog Sem ARRUDEIO.

Artigos relacionados

9 Comentários

  1. Eu nada sabia até agora sobre Rubens Paiva.
    Agora tô sabendo.
    E o que me causa espécie é porque não existe um brasileiro no topo da Sociedade que fale o outro lado de Rubens Paiva.
    Eu ehm !!!

    1. Qual é a fonte? pq não cita a fonte dessa sandice!? mania de denegrir a imagem das pessoas sem NENHUMA BASE! TODOS OS VEÍCULOS SÉRIOS DO PAÍS MOSTRARAM QUE TUDO ISSO É MENTIRA!

  2. Texto sem nexo, vários erros de concordância e coerência. Sem fontes.
    Nenhuma das informações são verdadeiras e todas já foram desmentir.
    Mais um lugar onde propagam mentiras que chamam de liberdade de expressão.

    1. Na parte que diz “cujo filme retrata como um mártir, um Tiradentes moderno que morreu pela nossa liberdade”, a gente vê que o cara sequer assistiu o filme.
      Não tem nada de mártir no filme.

  3. Que mentirada! Quanta criatividade pra criar um texto sem fonte alguma! E olha que nem sou militante, votei no Bolsonaro e sou de direita! Dá um tempo!

  4. Vc acha que é mentira, procure informações nos serviços de inteligência da FAB, e a proposito este fato muito bem descrito não é um trabalho acadêmico, é a historia de um terrorista que precisa ser contada.

  5. Numa guerra, morrer e matar é a regra. O importante é estar do lado certo.
    No caso, o lado certo era o lado dos que lutavam contra a opressão de uma ditadura militar cruel que queria tornar o Brasil subserviente aos Estados Unidos além de governar o País através de ditadores escolhidos entre os membros das forças armadas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo