GLEISI HOFFMANN: Deixa presidência do PT para assumir articulação política do governo Lula.

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Brasília, 1º de março de 2025 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação entre o governo e o Congresso Nacional. Com isso, Gleisi deve deixar a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), cargo que ocupa desde 2017.
A mudança ocorre em meio a um cenário de desafios para o governo no Congresso, onde Lula busca consolidar sua base aliada e garantir apoio para projetos estratégicos. A escolha de Gleisi sinaliza uma tentativa de fortalecer a interlocução do Executivo com parlamentares e governadores, especialmente diante de votações decisivas previstas para este ano.
Desafios na nova função
Na Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi terá a missão de negociar diretamente com líderes partidários e parlamentares, assegurando apoio para medidas do governo. Entre os temas prioritários, estão a reforma tributária, ajustes no orçamento e políticas sociais defendidas pelo Planalto.
Aliada de longa data de Lula, Gleisi já atuava como uma das principais vozes do governo dentro do PT e no Congresso. Sua ida para o Palácio do Planalto é vista como um movimento estratégico para minimizar desgastes políticos e melhorar a relação do governo com o Legislativo.
Sucessão no PT
Com a saída de Gleisi da presidência do PT, o partido deve definir nos próximos dias quem assumirá o comando da legenda. Entre os nomes cotados estão o senador Humberto Costa (PT-PE), a deputada Maria do Rosário (PT-RS) e o ex-ministro Aloizio Mercadante.
A escolha do novo presidente será fundamental para manter a unidade do partido e definir estratégias para as eleições municipais de 2024, que serão um termômetro para a popularidade do governo Lula e para a organização da esquerda no país.
Repercussão
A nomeação de Gleisi Hoffmann já gerou reações no meio político. Enquanto aliados do governo veem a mudança como um reforço à articulação política, a oposição critica a escolha, argumentando que a nova ministra representa uma ala mais ideológica do PT, o que poderia dificultar negociações com setores mais conservadores do Congresso.
Nos próximos dias, Lula deve oficializar a nomeação e definir os próximos passos para a reestruturação do PT e do governo.
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