VÍDEO: DE BAILARINO E COMEDIANTE A PRESIDENTE – Aquele que Trump Colocou em seu Devido Lugar.

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Volodymyr Zelensky, atual presidente da Ucrânia, tem uma trajetória singular que o levou do entretenimento ao cenário político mundial. Antes de assumir o cargo mais alto do país em 2019, Zelensky era amplamente conhecido como ator, comediante e até mesmo dançarino, tendo vencido a versão ucraniana do Dancing with the Stars em 2006.

O Início no Entretenimento

Formado em Direito, Zelensky nunca exerceu a profissão. Em vez disso, mergulhou no mundo da comédia, tornando-se líder do grupo de humor Kvartal 95, um dos mais populares da Ucrânia. Sua carreira decolou na TV, estrelando e produzindo diversos programas de sucesso.

O grande marco de sua trajetória artística foi a série Servo do Povo, lançada em 2015. Na produção, ele interpretava um professor de história que, de forma inesperada, se tornava presidente da Ucrânia após um discurso anticorrupção viralizar na internet. O enredo ficcional acabou se tornando realidade alguns anos depois.

Da Ficção para a Realidade

Em 2018, Zelensky anunciou sua candidatura à presidência da Ucrânia pelo partido recém-criado Servo do Povo, inspirado na própria série. Sua campanha foi impulsionada por um discurso de renovação política e combate à corrupção, conquistando rapidamente a simpatia dos eleitores. Sem experiência política prévia, ele venceu as eleições de 2019 com mais de 73% dos votos, derrotando o então presidente Petro Poroshenko.

O Presidente em Tempos de Guerra

Se sua chegada ao poder já havia sido surpreendente, sua liderança foi posta à prova de forma extrema em 2022, com a invasão russa à Ucrânia. Desde então, Zelensky ganhou projeção mundial por sua postura firme e pela resistência ao ataque militar russo, tornando-se um símbolo da luta pela soberania ucraniana.

Mesmo com seu passado no entretenimento, Zelensky demonstrou habilidade política e resiliência em meio a uma das crises mais graves da história recente da Ucrânia. Seu percurso inusitado reforça como, na política e na vida, a realidade pode, às vezes, superar a ficção.

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