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SEIS ANOS DO INQUÉRITO DAS TREVAS: Censura Começaram a tomar conta do Brasil em 14 de março de 2019, no Inquérito 4.781.

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SEIS ANOS DO INQUÉRITO DAS TREVAS

As trevas da censura começaram a tomar conta do Brasil há exatos seis anos, em 14 de março de 2019, quando um ministro do Soviete Supremo Federal abriu de ofício o Inquérito 4.781, também conhecido como Inquérito das Fake News, e mais adequadamente denominado Inquérito do Fim do Mundo.

A partir desse ato ilegal e inconstitucional, armou-se toda a gigantesca máquina que devolveria os criminosos à vida pública, levaria os inocentes para a cadeia e sepultaria a liberdade de pensamento e expressão no Brasil.

Todas as desgraças que aconteceram no país desde então — inclusive o golpe revolucionário de 2022 — se ligam a esse famigerado inquérito, que à maneira de um roedor gerou filhotes igualmente repugnantes: os inquéritos 4.874, 4.879, 4.917, 4.918, 4.919, 4.922 e 4.923.

Essa proliferação de atos tirânicos culminará no julgamento do ex-presidente Bolsonaro e de seus apoiadores. Com Bolsonaro na cadeia por um golpe impossível e inexistente, o sistema se sentirá livre para aprisionar e perseguir qualquer um de seus milhões de eleitores. O fim do Inquérito do Fim do Mundo é o Gulag.

Em “Arquipélago Gulag”, Aleksandr Soljenítsin escreve sobre os campos de concentração comunistas:

“Não sei como os sociólogos definem a opinião pública, mas é claro para mim que ela só pode ser constituída por opiniões individuais que se influenciam mutuamente, que se expressam de maneira livre e completamente independente da opinião do governo, ou do partido, ou da voz da imprensa. E enquanto não houver no país uma opinião pública independente, não haverá garantia alguma de que a destruição gratuita de milhões e milhões de pessoas não se repetirá, de que ela não começará certa madrugada, qualquer madrugada, na madrugada de hoje”.

O Brasil precisa fazer a sua escolha: ou o grito do Imperador Calvo ou a liberdade de expressão para o povo. Qual será a escolha dos brasileiros? Ainda é cedo para responder. Mas quando vi algumas luzes se acenderem, no terço da madrugada, meu coração se encheu de uma antiga e poderosa esperança: a esperança de que as trevas da censura e da morte não prevalecerão.

Leia a crônica completa na @gazetadopovo. Link na bio.

Paulo Antônio Briguet

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