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ISRAEL MANTÉM MÚLTIPLAS FRENTES DE GUERRA, MESMO COM CUSTOS ELEVADOS

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Apesar do alto custo militar, social e econômico, resistência interna e apoio externo garantem continuidade dos conflitos

Em meio à escalada de conflitos no Oriente Médio, Israel chama atenção da comunidade internacional pela sua capacidade de manter simultaneamente diversas frentes de guerra ativas — incluindo combates em Gaza, confrontos com o Hezbollah no norte, operações na Cisjordânia e constantes alertas para possíveis ameaças vindas do Irã e de aliados regionais.

Segundo análise publicada pela BBC News Mundo, apesar dos altos custos militares, sociais e econômicos dessa estratégia, o país conta com uma base de apoio sólida que sustenta sua máquina de guerra. A reportagem ressalta que o equilíbrio se dá por uma combinação de fatores: coesão política interna, respaldo militar robusto, apoio financeiro internacional — especialmente dos Estados Unidos — e uma indústria bélica altamente desenvolvida.

Conflitos em várias frentes

Desde o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel intensificou sua atuação militar, principalmente na Faixa de Gaza, onde os bombardeios e as operações terrestres continuam, provocando milhares de mortes e uma crise humanitária severa.

Simultaneamente, no norte do país, o Exército israelense enfrenta o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã e que tem ampliado seus ataques ao longo da fronteira com o Líbano. O risco de uma guerra total nesta região cresce, o que poderia sobrecarregar ainda mais as forças armadas israelenses.

Além disso, operações constantes ocorrem na Cisjordânia ocupada, com confrontos frequentes com milícias palestinas. E não bastasse isso, o governo de Tel Aviv mantém foco em ameaças estratégicas representadas pelo Irã, que, além de apoiar grupos armados na região, continua sendo visto por Israel como seu principal rival existencial.

Como Israel sustenta tudo isso?

A reportagem da BBC aponta que o segredo para essa resiliência está em três pilares principais:

1. Capacidade militar tecnológica – Israel possui um dos exércitos mais avançados do mundo, com tecnologia de ponta, sistemas de defesa como o Domo de Ferro e serviços de inteligência com reputação global.


2. Apoio político e financeiro dos EUA – Os Estados Unidos fornecem bilhões de dólares anualmente em ajuda militar a Israel. Esse suporte é fundamental para a reposição de munições, aquisição de armamentos e reforço logístico.


3. Apoio da população e cultura de resistência – Após décadas de guerras e tensões, a sociedade israelense desenvolveu um alto grau de preparação e resiliência. Reservistas respondem rapidamente às convocações, e há forte consenso nacional em torno da segurança do Estado.



O custo crescente

Ainda assim, o preço que Israel paga é alto. Estima-se que as operações em Gaza, somadas aos deslocamentos de tropas no norte e às necessidades de segurança interna, já custaram dezenas de bilhões de dólares. Além disso, cresce o número de vítimas civis e militares, e o impacto psicológico da guerra é profundo.

Economistas alertam para a pressão fiscal crescente e os riscos de retração econômica, especialmente com o turismo e investimentos sendo afetados. Protestos e divisões políticas também começam a ganhar força, sobretudo entre setores da população contrários ao prolongamento dos combates.

Risco de uma guerra regional

A tensão com o Hezbollah e a possibilidade de envolvimento direto do Irã fazem crescer o temor de uma guerra regional mais ampla. Especialistas ouvidos pela BBC alertam que um erro de cálculo ou escalada acidental pode arrastar toda a região para um novo conflito de grandes proporções.

Enquanto isso, Israel segue determinado a manter sua política de força, com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmando que não abrirá mão da segurança nacional diante de ameaças externas.


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Fonte: BBC News Mundo / Época Negócios

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