Política

O SILÊNCIO COVARDE DO CABO GILBERTO: Enquanto “JOÃO AZEVÊDO” Azevêdo e comandante da PM defendem a corporação

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Na noite desta segunda-feira (18), em meio à repercussão da operação que resultou na prisão de cinco policiais militares suspeitos de envolvimento em uma chacina registrada em fevereiro na Grande João Pessoa, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), fez questão de sair em defesa da Polícia Militar e reafirmar a confiança na corporação.

Durante a inauguração do novo Centro de Treinamento Operacional do Corpo de Bombeiros, um investimento de R$ 10,5 milhões voltado ao aperfeiçoamento das forças de segurança, Azevêdo destacou que os policiais enfrentam diariamente riscos altíssimos e merecem respaldo do Estado. Ao mesmo tempo, ressaltou a necessidade de uma investigação rigorosa para que não haja inversão de papéis entre criminosos e agentes públicos.

“É fundamental garantir segurança jurídica para os próprios policiais, sem jamais enfraquecer a instituição. A apuração correta protege a sociedade e também a corporação”, disse o governador, minimizando qualquer impacto negativo da operação sobre a atuação da Polícia Militar.

O posicionamento do chefe do Executivo estadual foi reforçado pelo comandante-geral da PM, coronel Sérgio Fonseca, que também defendeu a corporação e a necessidade de separar responsabilidades individuais da imagem institucional da tropa.

Enquanto isso, o deputado federal Cabo Gilberto (PL) manteve-se em um silêncio considerado covarde por aliados e críticos. Conhecido por tentar transformar a grandiosa Polícia Militar da Paraíba em trampolim para seu projeto pessoal de reeleição, o parlamentar não se pronunciou em defesa da corporação no momento em que ela mais precisa de respaldo público.

O contraste é evidente: de um lado, governador e comandante-geral se posicionam de forma firme em defesa da Polícia Militar; do outro, Cabo Gilberto prefere se esconder atrás do silêncio, revelando mais uma vez que seu compromisso está menos com a instituição e mais com seus cálculos políticos.

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