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SE LIGA, MÃE: “SÓ UM VÍDEOZINHO” – quando o entretenimento vira emergência infantil

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O que era para ser apenas diversão ou passatempo rápido — “vou dar o celular só por cinco minutinhos” — está virando caso de hospital. Uma mãe relatou que sua filha de 6 anos começou a apresentar crises de ansiedade, insônia severa, irritabilidade e explosões de raiva. O diagnóstico médico foi claro: esgotamento digital infantil, provocado pelo uso excessivo de telas.

Estudos confirmam os riscos

Pesquisas publicadas na JAMA Pediatrics e em outros periódicos científicos mostram que o uso diário e prolongado de telas pode alterar o desenvolvimento do córtex pré-frontal, região do cérebro responsável pelo raciocínio, pela linguagem, pelo autocontrole e pela empatia.

Crianças de 5 a 7 anos estão sendo diagnosticadas com sintomas graves de esgotamento mental e emocional, como:

Déficit de atenção

Distúrbios do sono

Irritabilidade e agressividade

Isolamento social

Atrasos no desenvolvimento da fala e da cognição


Ou seja, aquilo que muitos pais ainda tratam como “birra” ou “manha” pode ser um sinal de alerta.

Criança calma com celular na mão? Cuidado!

Pesquisadores alertam que a aparente tranquilidade de uma criança que passa horas entretida no celular pode ser enganosa. Isso pode representar abandono digital, com consequências sérias para a saúde mental e para o futuro emocional.

Estudos revelam, por exemplo, que cada hora extra de tela em crianças pequenas está associada a dificuldades em comunicação, resolução de problemas e sociabilidade. Aos 3 anos de idade, cada minuto adicional diante de uma tela pode significar menos palavras escutadas, menos falas ditas e menos interações com os pais.

⚖️ O que dizem os especialistas?

De 0 a 2 anos: recomendação de zero tempo de tela.

De 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia, sempre com supervisão e preferência por conteúdos educativos.

Acima de 6 anos: limites claros, com incentivo a outras formas de lazer — leitura, brincadeiras, esportes e convivência familiar.

O mais importante: não é apenas o tempo, mas a qualidade da interação. Pais e cuidadores devem acompanhar e participar, transformando o consumo em experiência educativa e compartilhada.

Conclusão

Mais do que entreter, é preciso proteger. O excesso de telas já mostra impactos profundos: altera o desenvolvimento cerebral, prejudica a fala, afeta a regulação emocional e o comportamento.

O celular pode ser útil, mas não substitui o olhar, o afeto e a presença. Criança precisa de vínculo humano — e isso nenhuma tela pode oferecer.

Fontes:

JAMA Network

BBC Brasil

Washington Times

Artmed – Consequências do uso problemático de telas na Internet

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