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A comunidade católica de Patos vive dias de apreensão após a confirmação de que o padre Fabrício Timóteo não teve renovada a permissão para permanecer na Terra da Misericórdia, espaço onde desempenhava um trabalho pastoral que conquistou grande número de fiéis.
Segundo informações divulgadas pela Diocese de Patos, o sacerdote havia sido designado para atuar como vigário paroquial em Santana dos Garrotes a partir de 2025. No entanto, pouco antes de assumir a nova missão, padre Fabrício anunciou que seguiria para o Santuário da Divina Misericórdia, em Arcoverde (PE), onde já tomou posse como missionário.
O bispo diocesano de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, autorizou a mudança, mas a decisão gerou descontentamento em parte da comunidade. Muitos fiéis interpretaram o fato como um ato de perseguição, lamentando a saída repentina do sacerdote, que havia declarado publicamente sentir-se “incompreendido” em sua atuação.
A repercussão trouxe à tona um debate sobre a condução pastoral na região. Para alguns, trata-se apenas de uma reorganização administrativa dentro da Igreja. Para outros, a Diocese de Patos perde uma das figuras mais carismáticas e próximas das comunidades populares.
Enquanto isso, padre Fabrício inicia um novo capítulo em Pernambuco, onde promete dar continuidade à sua missão evangelizadora no santuário dedicado à Divina Misericórdia. No entanto, sem a renovação para permanecer na Terra da Misericórdia, o futuro do sacerdote permanece incerto.
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