UMA EM CADA CINCO GARRAFAS DE UÍSQUE OU VODCA VENDIDA NO BRASIL É FALSIFICADA, APONTA ESTUDO

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Um levantamento da Euromonitor International, encomendado pela Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), revelou um dado alarmante sobre o mercado de destilados no país: 20% das garrafas de uísque e vodca comercializadas no Brasil são falsificadas.
O estudo também mostra que 28% de todo o volume de bebidas destiladas vendidas no país envolve algum tipo de ilegalidade, como contrabando, descaminho, falsificação, produção clandestina e sonegação fiscal.
Intoxicações por metanol crescem
O alerta ganha força diante do aumento de casos de intoxicação por metanol, álcool impróprio para consumo humano. Nesta sexta-feira (3), a Bahia confirmou a primeira morte suspeita causada pela substância.
Os registros começaram em São Paulo, que já soma 53 notificações, seguidos por 6 em Pernambuco, além de um caso no Distrito Federal e outro no Paraná.
Entre as formas mais comuns de adulteração estão o chamado “refil” de garrafas originais com bebidas de baixo custo e o uso de metanol, que pode provocar intoxicações graves e até morte.
Preço baixo atrai consumidores
O valor mais acessível é apontado como um dos fatores que estimulam a compra. Segundo o estudo, bebidas adulteradas chegam a custar 35% menos que as originais — em vendas pela internet, o desconto pode chegar a 48% no caso dos uísques.
Suspeita de ligação com o crime organizado
A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) levantou a hipótese de que parte do metanol usado nas bebidas clandestinas tenha sido desviada de distribuidoras de combustíveis com suposta ligação ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A suspeita surgiu após uma operação que restringiu o uso do produto no setor automotivo. Entretanto, o governador de São Paulo negou qualquer envolvimento da facção criminosa com os casos investigados.
Fonte: JC | Estadão Conteúdo
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