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RECADO DE TRUMP: EUA EXIGEM LIBERTAÇÃO DE LÍDERES CRISTÃOS PRESOS EM AMPLA OPERAÇÃO NA CHINA

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Os Estados Unidos pediram nesta quarta-feira (15) a libertação imediata de dezenas de líderes cristãos detidos na China durante uma série de operações coordenadas em várias cidades no último fim de semana. Entre os presos está o pastor Jin Mingri, fundador da Igreja Zion, uma das maiores redes de igrejas domésticas independentes do país.

De acordo com a organização ChinaAid, cerca de 30 pastores e membros foram levados por agentes de segurança nas províncias de Pequim, Zhejiang, Sichuan, Guangxi e Shandong. As detenções ocorreram, em sua maioria, durante a noite, em meio a uma nova ofensiva do Partido Comunista Chinês (PCC) contra grupos religiosos não registrados.

O pastor Jin, conhecido por sua atuação pacífica e pelo crescimento rápido de sua igreja desde 2007, foi detido após uma busca em sua casa. Sua esposa, Liu Chunli, afirmou que “Jin é inocente e apenas fez o que qualquer pastor fiel faria”.

A Igreja Zion, fundada com pouco mais de 20 membros, cresceu para reunir milhares de fiéis em cerca de 40 cidades chinesas, antes de ser proibida oficialmente em 2018, quando recusou a instalação de câmeras de vigilância impostas pelo governo.




Reação internacional

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, classificou as prisões como “um grave ataque à liberdade religiosa” e afirmou que os EUA “exigem a libertação imediata e incondicional de todos os líderes cristãos detidos por praticarem sua fé”.

Grupos de direitos humanos, como a Human Rights Watch, também denunciaram o episódio como a “maior repressão a igrejas urbanas independentes em mais de 40 anos”.

Embora o governo chinês alegue que apenas aplica suas leis nacionais, garantindo “a liberdade religiosa dentro dos limites legais”, observadores afirmam que Pequim intensificou o controle sobre a prática da fé, exigindo que todas as igrejas se submetam à supervisão estatal.




“A fé não pode ser algemada”

Pastores e fiéis em vários países estão realizando vigílias e orações pela libertação dos detidos. Em nota, a Igreja Zion declarou:

> “Esta perseguição é uma afronta à Igreja de Deus e um desafio à consciência da comunidade internacional. Mas a fé não pode ser algemada.”



Mesmo diante da repressão, comunidades cristãs na China continuam se reunindo secretamente para orar e pregar. Líderes religiosos esperam que, da dor da perseguição, surja um novo avivamento espiritual no país.


Fontes:
Reuters, AP News, ChinaAid, Human Rights Watch, Le Monde.

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