Política

“NÃO BASTA LACRAR, TEM QUE MENTIR? SÓSTENES RECUA, DESMENTE ACORDO COM “HUGO MOTTA” E PEDE PERDÃO: ‘Fui injusto'”

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PARECE QUE ALGUÉM DEU UMA COMIDA DE RABO NO LÍDER DO PL

Em um gesto raro na política recente, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), recuou publicamente nesta quinta-feira (7) e negou que tenha havido qualquer acordo entre a oposição e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para destravar votações no plenário.

A declaração, feita diretamente do microfone do plenário da Câmara, veio um dia após o próprio Sóstenes afirmar que Motta teria se comprometido a pautar propostas de interesse da oposição, como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado. O episódio gerou intensa repercussão nos bastidores e acirrou os ânimos dentro da base bolsonarista.

“Quero pedir perdão ao presidente Hugo Motta. Fui injusto. Estávamos emocionalmente abalados naquele momento”, afirmou Sóstenes. Ele disse que a oposição foi precipitada ao atribuir a Motta compromissos que não foram firmados, e reforçou que “não houve chantagem” nem contrapartida alguma por parte do novo presidente da Casa.

Crise e recuo

O impasse começou após parlamentares da oposição promoverem uma obstrução nas votações como forma de pressionar a pauta conservadora. Com a eleição de Motta para a presidência da Câmara, o clima era de tentativa de negociação. Sóstenes chegou a anunciar que havia um aceno positivo do novo presidente, mas voltou atrás diante da repercussão negativa e da negativa enfática de Motta.

“Não houve nenhuma negociação. Nem compromisso. O presidente Hugo Motta manteve sua postura institucional e correta”, admitiu o líder do PL.

Repercussão

A fala de retratação foi recebida com surpresa, mas também com alívio entre os parlamentares do centrão, que viam com preocupação o acirramento entre Motta e a ala mais radical da oposição. O próprio Hugo Motta ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de desculpas, mas aliados relataram que ele considerou a postura de Sóstenes um “gesto necessário”.

Nos bastidores, lideranças governistas e da oposição veem o episódio como um teste precoce à condução de Motta no comando da Casa. Apesar do ruído, o recuo do PL pode abrir caminho para uma relação mais institucional e menos tensionada nas próximas semanas.

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