Política
“BOLSONARISTAS, QUE IRONIA: Hugo Motta é contra a anistia e só chegou à presidência da Câmara com o apoio de Bolsonaro”

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O apoio do PL foi oficializado em 30 de outubro de 2024 pelo líder da bancada, deputado Altineu Côrtes (RJ), com aval direto de Jair Bolsonaro e do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. A decisão, porém, não veio sem turbulências. Uma ala “bolsonarista raiz” defendia candidatura própria, alegando que a aproximação com o Centrão e, indiretamente, com partidos aliados do presidente Lula, feria princípios ideológicos.
Nos bastidores, o movimento foi visto como pragmatismo político. Apoiar Motta significava garantir ao PL influência na Mesa Diretora e abrir canais para a tramitação de pautas prioritárias, como a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Bolsonaro chegou a reunir pessoalmente a bancada para evitar dispersão de votos, reforçando que a estratégia era de “sobrevivência e força” no Legislativo.
A aproximação surpreendeu parte da base bolsonarista mais fiel, que enxergou incoerência na aliança. Críticas pipocaram nas redes, acusando o ex-presidente de “ceder” ao jogo do Centrão e relativizar seu discurso anti-sistema. Ainda assim, a postura pragmática prevaleceu, e a eleição de Hugo Motta consolidou mais uma vitória do centrão articulado — capaz de unir polos opostos quando o interesse é o controle da pauta na Câmara.
No fim, o episódio revela que, na política brasileira, as alianças raramente seguem uma lógica puramente ideológica. Entre manter coerência e garantir poder, Bolsonaro e o PL escolheram a segunda opção — e, pelo menos no curto prazo, saíram fortalecidos dentro do tabuleiro do Congresso.
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