Política

Federação PP-União Brasil será oficializada nesta terça (19) e vai aprovar saída do governo Lula, mas ministros terão “brecha pessoal” para ficar.

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A federação entre Progressistas (PP) e União Brasil, que será oficializada nesta terça-feira (19), já nasce com uma diretriz clara: até o final de 2025 os dois partidos deverão desembarcar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão, no entanto, não será radical. O documento em elaboração prevê uma exceção temporária que permitirá a permanência de alguns ministros nos cargos, em caráter “pessoal”, evitando um rompimento brusco com o Palácio do Planalto.

Quem são os ministros que ficam

Entre os beneficiados pela regra estão:

Celso Sabino (Turismo, União Brasil)

Waldez Góes (Integração Regional, União Brasil)

Frederico de Siqueira (Comunicações, União Brasil)

André Fufuca (Esporte, Progressistas)


Na prática, esses nomes continuarão ocupando ministérios sem que a federação sofra desgastes internos, já que cada um terá liberdade para negociar sua posição com o governo até o prazo legal de desincompatibilização para as eleições de 2026.

Estratégia eleitoral por trás da decisão

A movimentação tem forte viés eleitoral. Tanto PP quanto União Brasil enxergam na federação um instrumento de fortalecimento político para a disputa de 2026, em que pretendem lançar candidaturas próprias em vários estados.

Um desembarque imediato poderia prejudicar ministros que já planejam concorrer a cargos majoritários, como Senado e governos estaduais. A permanência, portanto, garante visibilidade e influência até o último momento possível.

Relação com Lula em compasso de espera

Com a diretriz, Lula deve enfrentar um cenário de desgaste gradual: ainda contará com quadros da federação no governo em 2025, mas precisará lidar com o distanciamento oficial dos partidos antes da corrida eleitoral.

Enquanto isso, União Brasil e Progressistas apostam na narrativa de independência política, preservando a ponte com o Executivo sem abrir mão da construção de um polo alternativo de poder.

A federação entre PP e União Brasil será um dos maiores blocos do Congresso, alterando os rumos da política nacional às vésperas da disputa presidencial de 2026.

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