SILÊNCIO ESTRATÉGICO? Conselho de Ética Pune Aliados do PL, Mas Hugo Motta Poupa Cabo Gilberto e Levanta Suspeitas de Acordo na Paraíba

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7) a abertura de processos disciplinares contra os deputados Marcos Pollon (PL-MS), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC), todos envolvidos no motim que tomou o plenário da Câmara no início de agosto.
O corregedor Diego Coronel (PSD-BA) recomendou punições diferentes: 90 dias de suspensão para Pollon e 30 dias para Van Hattem e Zé Trovão. A decisão contou com o aval da Mesa Diretora, presidida pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que determinou o apensamento das três representações em um único processo — o que gerou protestos de Van Hattem, sob o argumento de que os casos são distintos.
Mas o que chamou atenção nos bastidores de Brasília foi a ausência do nome do deputado paraibano Cabo Gilberto (PL-PB) entre os alvos de punição. O parlamentar, conhecido pelo discurso inflamado de extrema direita, também teve atuação destacada durante o episódio, mas ficou fora da lista dos processados.
A decisão levantou questionamentos: por que o presidente da Câmara, Hugo Motta, deixou o conterrâneo de fora? Nos corredores, comenta-se que há um acordo político silencioso entre ambos. Apesar de se apresentar como opositor ferrenho, Cabo Gilberto mantém silêncio quando o assunto é cobrar de Hugo Motta o andamento do Projeto de Lei da Anistia, tema central para a base bolsonarista.
Enquanto aliados de Jair Bolsonaro pressionam em Brasília, Cabo Gilberto evita manifestações públicas na cidade natal de Motta, Patos (PB) — o que reforça a percepção de que há um “pacto de conveniência” entre os dois deputados paraibanos.
A pergunta que fica é: Cabo Gilberto está defendendo seus eleitores ou apenas preservando seus próprios acordos políticos?
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