MAURO CID RETORNA A BRASÍLIA APÓS LIBERAÇÃO PROVISÓRIA; Uso de Tornozeleira Gera Constrangimento em Aeroporto.
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Brasília – 8 de abril de 2025 — O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, retornou a Brasília nesta segunda-feira (7) após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para viajar a São Paulo, onde participou de dois eventos ao longo da última semana.
A decisão judicial teve caráter estritamente provisório. Moraes determinou que a liberação valia apenas para o tempo “estritamente necessário à viagem”, com manutenção das medidas cautelares impostas ao militar, como o uso de tornozeleira eletrônica, entrega do passaporte, recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana, além da proibição de contato com outros investigados.
Durante o embarque de volta no aeroporto de Congonhas, Cid passou por um momento de constrangimento ao acessar a área de segurança. Fontes que presenciaram a cena relataram que o equipamento de detecção de metais sinalizou a tornozeleira eletrônica, o que teria gerado um pequeno impasse junto à equipe de segurança aeroportuária. Apesar disso, a situação foi resolvida e o militar conseguiu embarcar normalmente.
Cid é um dos principais investigados nos inquéritos que apuram tentativas de golpe de Estado e outros ilícitos relacionados ao núcleo próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde que passou a colaborar com a Justiça, sua presença pública tornou-se rara, especialmente por conta das restrições impostas pelo STF.
Em decisões recentes, Alexandre de Moraes negou os pedidos de Cid para retirada da tornozeleira eletrônica e o retorno às suas funções no Exército, alegando que as investigações ainda estão em curso e que as medidas cautelares são indispensáveis para garantir a ordem pública e o bom andamento do processo judicial.
A defesa do tenente-coronel ainda não se manifestou sobre o episódio no aeroporto. No entanto, pessoas próximas afirmam que ele vem cumprindo rigorosamente todas as condições determinadas pela Corte.
Fonte – Jovem Pan
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