Política

EFEITO PABLO MARÇAL.

 🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️

Geraldo Marciel 

Blog Sem Arrudeio

Estamos com três semanas da corrida eleitoral e com centenas de marqueteiros políticos se desdobrado para provar que estavam certos quanto as estratégias dessas eleições que se fundavam, tão somente, nas tecnologias da internet. Quer dizer, se o candidato não está nas redes sociais, ele não ganha. Todavia, a prática, de certa forma, está mostrando que a realidade não é bem assim. Tudo é muito novo, a justiça eleitoral e o sistema como um todo ainda não estão preparados para o mundo virtual. Tomando o caso Pablo Marçal como exemplo, percebemos o despreparo dos envolvidos quanto as decisões e as táticas de ataque e defesa. O partido PSB da candidata Tabata Amaral, desastrosamente, deu visibilidade ao seu adversário que “corria por fora” nas eleições paulistanas, ao ponto em que manejou uma ação de bloqueio das redes sociais do candidato do PRTB – Pablo Marçal, provocando e cobrando do judiciário paulistano providências precipitadas e sem a análise correta do seu alcance. Ao arrepio da lei, que garante a isonomia e igualdade de oportunidades aos candidatos, a autoridade judiciária não só ordenou o bloqueio das redes sociais pessoais do candidato, bem como ordenou a suspensão de seu site de campanha a pretexto de que essas ferramentas estavam sendo utilizadas em contrario ao que dispõe a lei eleitoral. Aqui estão os “erros in procedendo”quando o que se ataca é o novo e não se defende o que esta disposto pela lei. Por entendimento equivocado da justiça, foi retirado o mecanismo de campanha regulado por lei, e o que é pior, sem a devida apreciação da defesa em tempo hábil ou tão célere quanto a reclamação, desconsiderando, até o presente momento, outras medidas nas demais instâncias do judiciário. Mas a qual pretexto? Essa história não termina em São Paulo e nem neste ano, tenha certeza disso. Desta forma, tomando como base o ocorrido nas eleições na cidade de São Paulo, clara é a percepção de que a internet, por mais que seja importante, ainda não é o suficiente para levar um candidato à vitória. Lindas imagens e discursos produzidos por IA não substituem a presença dos candidatos nas rua e nem os conchavos políticos. O marketing politico eletrônico ainda não é capaz de suprir todas as necessidades de um candidarto. O sistema é composto, sobretudo, por interesses, ainda que, no caso tido como exemplo, o efeito tenha sido o contrario ao pretendido pela candidata do PSB. Resumindo, o sistema ainda é “PHODA”. 

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