Lula adota postura estratégica para escolhas no Judiciário.
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Presidente Lula tem redobrado os cuidados nas indicações ao Judiciário com o objetivo é evitar erros do passado.
Em seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem demonstrado mais “malícia” na escolha de nomes para o Judiciário, ampliando consultas e aplicando filtros ideológicos mais rigorosos em todas as indicações, desde o Supremo Tribunal Federal (STF) até tribunais inferiores. A estratégia, segundo interlocutores, visa evitar os “equívocos” de gestões passadas e garantir alinhamento com as pautas progressistas defendidas pelo governo.
O presidente prioriza nomes com posições claras em temas como direitos humanos e meio ambiente.
A escolha agora passa por uma análise minuciosa conduzida por uma comissão informal formada por ministros próximos ao presidente, como Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).
Esse grupo faz uma varredura nos currículos dos candidatos, analisando desde posicionamentos em temas relevantes até manifestações públicas.
A prioridade tem sido nomes com alinhamento progressista, especialmente em pautas como direitos humanos, meio ambiente e democracia.
Em gestões anteriores, Lula confiava em indicações feitas por figuras como o então ministro Márcio Thomaz Bastos e o advogado Sigmaringa Seixas, mas alguns nomes se tornaram motivo de arrependimento.
Um exemplo foi Joaquim Barbosa, indicado ao STF em 2003, que teve papel central no julgamento do Mensalão, escândalo que atingiu diretamente o governo petista.
Agora, o presidente busca reforçar o alinhamento entre o Executivo e o Judiciário.
Um exemplo recente de sucesso foi a nomeação da advogada Gabriela Araujo ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), celebrada por sua proximidade com grupos como o Prerrogativas, que tem forte influência no governo.
” Não há problema em aprender com erros do passado. Hoje, temos mais experiência e buscamos pessoas que compartilhem os ideais e valores do nosso governo”, afirmou Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas. Segundo ele, Lula busca construir um Judiciário mais representativo e alinhado às demandas da sociedade brasileira.
Fonte BNC
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