Política

General Ramos, amigo de Bolsonaro, pode ser o próximo após prisão de Braga Netto.

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A possibilidade de o general Luiz Eduardo Ramos, aliado próximo de Jair Bolsonaro, ser implicado em uma trama golpista após a prisão do general Walter Braga Netto é um tema que vem gerando especulações no cenário político brasileiro. Braga Netto foi detido no contexto das investigações sobre as tentativas de subverter o resultado das eleições de 2022, e o cerco em torno de figuras militares e civis ligadas ao ex-presidente parece estar se intensificando.

Luiz Eduardo Ramos, que ocupou posições-chave no governo Bolsonaro, como ministro da Secretaria de Governo e chefe da Casa Civil, também é visto como uma figura central no núcleo próximo ao ex-presidente. Embora ainda não haja informações concretas sobre seu envolvimento em planos golpistas, sua proximidade com Bolsonaro e seu papel em decisões estratégicas do governo o colocam sob os holofotes.

A investigação sobre Braga Netto e outros militares pode abrir novos caminhos para apurações envolvendo Ramos ou outros aliados de Bolsonaro. O Ministério Público e a Polícia Federal têm focado em desmantelar redes de desinformação, financiamento de atos antidemocráticos e possíveis conspirações para anular o resultado das eleições. Qualquer menção ou evidência de envolvimento de Ramos em tais ações poderia colocá-lo como alvo das autoridades.

Luiz Eduardo Ramos é um general da reserva do Exército Brasileiro e foi uma figura de destaque no governo de Jair Bolsonaro, ocupando cargos estratégicos e atuando como um dos principais aliados do ex-presidente. Sua trajetória política e proximidade com Bolsonaro o colocam no centro de especulações relacionadas às investigações sobre tentativas de subverter o resultado das eleições de 2022. Vamos explorar seu histórico e o contexto das investigações:

Histórico de Luiz Eduardo Ramos no governo Bolsonaro

1. Ministro da Secretaria de Governo (2019-2021):

Atuou como articulador político do governo, responsável por negociar com o Congresso Nacional e manter a base de apoio parlamentar.

Foi apontado como uma figura de confiança de Bolsonaro, especialmente por sua postura discreta e lealdade.

2. Ministro-Chefe da Casa Civil (2021):

Substituiu Braga Netto na Casa Civil, assumindo uma posição ainda mais estratégica no governo.

Enfrentou críticas por sua condução da articulação política e por tensões internas com outros membros do governo.

3. Perfil militar:

Antes de entrar no governo, Ramos teve uma longa carreira no Exército, chegando ao posto de general de divisão.

Sua ligação com Bolsonaro remonta aos tempos de caserna, fortalecendo a relação de confiança entre os dois.

Contexto das investigações e possível implicação

As investigações sobre os atos antidemocráticos e as tentativas de golpe em 2022 têm como foco a rede de aliados de Bolsonaro, incluindo militares que ocuparam posições-chave no governo. A prisão de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, foi um marco importante e pode desencadear novas apurações.

Fatores que podem implicar Ramos:

1. Proximidade com Bolsonaro:

Ramos fazia parte do núcleo duro do governo e participou de decisões estratégicas.

Se houver evidências de que ele participou de reuniões ou articulações antidemocráticas, ele pode ser alvo de investigações.

2. Participação em atos do governo:

Ramos esteve envolvido em momentos críticos, como a articulação política durante a pandemia e a gestão de crises com o Congresso.

Documentos, mensagens ou depoimentos podem vinculá-lo a ações suspeitas.

3. Investigações sobre militares:

A intensificação das investigações contra militares próximos a Bolsonaro, como Braga Netto, pode abrir caminho para novos alvos.

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