General Heleno no Alvo da Polícia Federal: Avanços nas Investigações avaliam militares.
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O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pode ser o próximo foco das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação, segundo o colunista Valdo Cruz, do G1, vem da cúpula das Forças Armadas (FA), que acompanha com apreensão os desdobramentos do caso.
O clima de tensão entre os militares aumentou após a prisão do general Walter Braga Netto e as buscas realizadas na residência de seu ex-assessor, o coronel Flávio Botelho Peregrino.
Heleno e a Expansão das Investigações
Augusto Heleno já foi indiciado no inquérito que apura o planejamento golpista, e fontes indicam que os militares presos até agora podem delatar outros colegas, ampliando a pressão sobre figuras de destaque do governo Bolsonaro. Entre os envolvidos, destacam-se integrantes das forças especiais, conhecidos como “kidos pretos”, que teriam desempenhado um papel ativo nas articulações.
O Impacto da Prisão de Braga Netto
A prisão do general Braga Netto, ocorrida no Rio de Janeiro, foi um marco nas investigações e causou grande repercussão nas Forças Armadas. Ele está detido no Comando Militar do Leste e é acusado de envolvimento direto na tentativa de golpe, abandonando sua postura militar para atuar como político ligado ao Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro.
Para a cúpula militar, a detenção de um general de quatro estrelas representa um golpe na imagem do Exército. No entanto, muitos oficiais consideram que Braga Netto já havia ultrapassado os limites de sua função ao estreitar relações com o ex-presidente Bolsonaro e com Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
Novas Evidências
Durante as operações, a PF apreendeu documentos e dispositivos eletrônicos, incluindo pen drives que podem conter informações cruciais sobre o planejamento do golpe. Esses materiais também podem revelar estratégias para lidar com os danos causados pela colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, cuja delação tem sido um dos principais motores das investigações.
Reflexos na Cúpula Militar
A escalada das investigações aumenta a pressão sobre as Forças Armadas, que tentam se distanciar das ações golpistas. A prisão de nomes de peso, como Braga Netto, e a possível inclusão de Augusto Heleno no rol de investigados são sinais de que as autoridades estão avançando para alcançar os responsáveis por tentativas de ruptura democrática.
Os próximos passos das investigações prometem ser decisivos para o futuro político e institucional do país.
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