PT O GOVERNO QUE MATA :
Pacientes renais do SUS enfrentam crise com atraso de R$ 400 milhões em repasses do governo.

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Desde dezembro de 2024, milhares de pacientes renais crônicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentam um cenário preocupante: o Ministério da Saúde não repassou aproximadamente R$ 400 milhões destinados ao custeio de tratamentos de hemodiálise e outras terapias renais. O atraso tem causado dificuldades para mais de 700 clínicas conveniadas, colocando em risco o atendimento de cerca de 110 mil brasileiros que dependem desses serviços para sobreviver.
Atrasos e impacto nas clínicas
Os pagamentos para as clínicas de diálise são tradicionalmente efetuados em até 30 dias após o fechamento do mês, com um período adicional de 15 a 20 dias até que os valores cheguem aos prestadores de serviço. No entanto, com a falta de repasses desde o final do ano passado, diversas unidades de tratamento enfrentam dificuldades para manter suas operações.
A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes (ABCDT) alertou que a maior parte dessas clínicas depende quase exclusivamente dos recursos do SUS. Além disso, a tabela de valores do sistema público já está defasada em cerca de 30% em relação ao custo real da hemodiálise, o que agrava ainda mais a situação financeira dessas unidades.
Resposta do governo
Diante da crise, o Ministério da Saúde justificou que o problema decorre da implementação de um novo sistema de pagamento, que gerou entraves burocráticos no repasse dos recursos. A pasta garantiu que os valores estão assegurados e que os pagamentos devem ser concluídos até o final desta semana.
No entanto, especialistas alertam que a demora na resolução do problema pode levar ao colapso de algumas clínicas, impactando diretamente milhares de pacientes que não podem interromper seus tratamentos.
A luta pela sobrevivência
Para os pacientes renais crônicos, a continuidade do tratamento é vital. Sem sessões regulares de hemodiálise, muitos podem enfrentar complicações graves de saúde. Diante desse cenário, associações médicas e entidades que representam as clínicas pressionam o governo para que os pagamentos sejam regularizados o mais rápido possível.
A crise reforça a necessidade de uma revisão nos modelos de financiamento da saúde pública, garantindo que situações como essa não se repitam e que os pacientes tenham acesso contínuo a tratamentos essenciais para a sua sobrevivência.
Fica a expectativa de que o governo cumpra sua promessa e resolva a situação nos próximos dias. Enquanto isso, milhares de brasileiros seguem apreensivos, aguardando a normalização do atendimento que garante sua qualidade de vida.
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