Política

MALDADE DEMAIS: Alexandre de Moraes volta a manter prisão de Débora Rodrigues que manchou estátua com batom no 8/1.

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A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 38 anos, continua presa após ter seu pedido de liberdade novamente negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Débora foi detida em março de 2023, sob acusação de envolvimento nos atos de vandalismo de 8 de janeiro, quando escreveu a frase “Perdeu, mané” com batom na estátua “A Justiça”, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A frase remete a um episódio protagonizado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que, em 2022, respondeu a um manifestante com essas palavras durante um evento em Nova York. A ação de Débora, captada por câmeras de segurança, tornou-se um dos símbolos da depredação promovida por manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais.

Prisão prolongada e acusações graves

Desde sua prisão, Débora permanece no Presídio Feminino de Rio Claro, em São Paulo. Sua defesa já apresentou três pedidos de liberdade, todos negados. O ministro Alexandre de Moraes justificou as recusas citando a “periculosidade social” da acusada e a gravidade das condutas atribuídas a ela.

Em agosto de 2024, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), tornando Débora ré por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. Caso seja condenada, pode enfrentar uma longa pena de reclusão.

Desculpas não foram suficientes

Em novembro de 2024, Débora leu uma carta direcionada a Moraes, na qual pediu desculpas e afirmou não ter conhecimento, na época, da importância simbólica da estátua. Ela se declarou arrependida e destacou que sua intenção não era atacar as instituições democráticas, mas sim expressar indignação.

Mesmo com a manifestação de arrependimento e os pedidos da defesa, sua prisão foi mantida. Para os advogados de Débora, a detenção prolongada representa uma grave violação dos direitos humanos, uma vez que a acusada é mãe de dois filhos e não possui antecedentes criminais.

Justiça ou punição excessiva?

O caso de Débora reacende o debate sobre a proporcionalidade das punições aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Enquanto parte da sociedade defende a necessidade de punições rigorosas para evitar novos episódios de vandalismo e ataques às instituições, outros apontam que a manutenção da prisão da cabeleireira representa um exagero, considerando que seu ato não causou danos irreversíveis ao patrimônio público.

A discussão permanece aberta: a Justiça está sendo firme na defesa da democracia ou a punição de Débora extrapola os limites da razoabilidade? O julgamento definitivo do caso será um dos próximos capítulos desse polêmico episódio da história política recente do Brasil.

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