“NÃO TENHA POLITICO DE ESTIMAÇÃO”: Senadores bolsonaristas votam contra reforma tributária que zera impostos sobre alimentos e medicamentos essenciais.

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Na votação do Senado realizada em dezembro de 2024, a regulamentação da reforma tributária foi aprovada com 49 votos a favor e 19 contrários. A proposta visa zerar os impostos sobre produtos da cesta básica e alguns medicamentos, medida que beneficiaria milhões de brasileiros, especialmente os mais pobres.
No entanto, um grupo de senadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro votou contra a proposta. Entre eles estão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Jorge Seif (PL-SC) e Rogério Marinho (PL-RN), além de outros nomes historicamente ligados ao bolsonarismo.
Por que votaram contra?
Os parlamentares que rejeitaram a proposta justificaram seu voto alegando preocupações com a arrecadação e o impacto fiscal da medida. No entanto, críticos apontam que o posicionamento se alinha a uma estratégia de oposição ao governo Lula, mesmo que isso signifique barrar um benefício direto à população.
A isenção de impostos para alimentos básicos e medicamentos era um dos pontos centrais da reforma tributária, proposta que busca simplificar e modernizar o sistema de tributos no Brasil. Economistas avaliam que a medida pode reduzir o custo da cesta básica e facilitar o acesso a remédios essenciais para a população mais vulnerável.
Reações à votação
A votação gerou reações intensas nas redes sociais e entre especialistas. O economista e ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa afirmou que “a decisão de alguns senadores de rejeitar a isenção de impostos sobre produtos essenciais mostra uma desconexão com as necessidades reais da população”.
No Congresso, parlamentares da base governista criticaram duramente a postura dos opositores. O senador Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Senado, declarou que “votar contra a isenção de impostos sobre alimentos e remédios é votar contra o povo brasileiro”.
O impacto da reforma tributária
A reforma tributária aprovada inclui um modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), substituindo tributos antigos e reduzindo a burocracia. A isenção de impostos para a cesta básica e remédios é um dos pontos mais celebrados da proposta, pois busca diminuir o custo de vida da população.
Agora, com a aprovação no Senado, a medida segue para sanção presidencial. O presidente Lula já sinalizou apoio total à proposta, destacando que a redução da carga tributária sobre itens essenciais é um compromisso de seu governo.
Conclusão
A decisão dos senadores bolsonaristas de votar contra a reforma tributária, mesmo diante dos evidentes benefícios à população, reforça a polarização política no Brasil. Enquanto o governo busca avançar com medidas de impacto social positivo, a oposição mantém uma postura de resistência, muitas vezes sem apresentar alternativas concretas.
O desfecho dessa votação evidencia um dilema da política brasileira: até que ponto a oposição está disposta a prejudicar o governo, mesmo que isso signifique ir contra os interesses diretos do povo?
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