Política

O NÚMERO DOIS DE BOLSONARO: Braga Netto completa 80 dias preso sob vigilância na Vila Militar e se diz indignado com as acusações.

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Rio de Janeiro, 5 de março de 2025 – O general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-chefe da Casa Civil durante o governo de Jair Bolsonaro, completa hoje 80 dias detido em uma sala especial na Vila Militar, na zona oeste do Rio de Janeiro. Acusado de envolvimento em um suposto plano golpista no fim do governo Bolsonaro, Braga Netto mantém uma rotina de poucas visitas e banho de sol supervisionado. Seu advogado afirma que ele está indignado com as acusações e se considera inocente.

Detenção sob condições especiais

Desde sua prisão, Braga Netto está em um alojamento reservado na 1ª Divisão do Exército, com banheiro exclusivo, TV, geladeira e ar-condicionado. No entanto, seu acesso a dispositivos eletrônicos é restrito, e suas visitas são limitadas a familiares próximos e advogados.

“Ele ficou indignado com a denúncia, pois é inocente”, declarou seu advogado, José Oliveira Lima. “Está inconformado, pois está preso com base em uma mentira.”

A investigação conduzida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aponta Braga Netto como um dos articuladores de uma tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a denúncia, ele teria participado de reuniões e elaborado documentos que buscavam minar o resultado das eleições de 2022.

Visita do comandante do Exército

No dia 7 de fevereiro, o comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, realizou uma visita protocolar a Braga Netto na Vila Militar. A visita durou cerca de 15 minutos e ocorreu em caráter institucional, parte da rotina do comandante de inspecionar instalações militares e dialogar com oficiais detidos.

O encontro chamou a atenção, pois ocorre em um momento de tensão entre as Forças Armadas e o governo federal devido às investigações sobre a tentativa de golpe.

Investigações e desdobramentos

A prisão de Braga Netto faz parte de uma operação mais ampla, que também levou à detenção de outros militares e ex-assessores do governo Bolsonaro. As autoridades seguem analisando provas, incluindo mensagens, documentos e testemunhos que indicam a suposta conspiração para impedir a posse de Lula.

Nos bastidores, aliados do general afirmam que ele confia na revisão de sua prisão e na rejeição das acusações. “Ele está forte, mas indignado. Acredita que a verdade prevalecerá”, afirmou um interlocutor próximo.

Enquanto isso, a defesa trabalha para recorrer ao STF, alegando falta de provas concretas que justifiquem a prisão preventiva do general. O caso segue em andamento, e novas revelações podem surgir nos próximos meses.

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