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E A SAMIA VAI FAZER : Glauber Braga Inicia Greve de Fome e Dorme na Câmara em Protesto Contra Processo de Cassação.

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Deputado do PSOL denuncia perseguição política e recebe apoio de aliados, mas ainda não há adesão coletiva à greve de fome

Brasília – O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) iniciou nesta semana uma greve de fome e decidiu permanecer nas dependências da Câmara dos Deputados em protesto contra o processo de cassação de seu mandato, aprovado recentemente pelo Conselho de Ética da Casa. Glauber classifica a medida como um “ato extremo de resistência” diante do que considera uma “tentativa de silenciamento político”.

A ação ocorre após o Conselho aprovar o parecer que recomenda sua cassação por quebra de decoro parlamentar. O processo foi motivado por um episódio ocorrido em abril de 2024, quando o parlamentar se envolveu em uma discussão acalorada com militantes do Movimento Brasil Livre (MBL), durante a qual um dos presentes foi atingido por um chute desferido por Braga. O deputado afirma que agiu em legítima defesa após provocações e ameaças.

“Não há crime, há resistência. Estou sendo perseguido por representar uma oposição firme a esse projeto autoritário que tomou o país”, declarou Glauber, em vídeo publicado nas redes sociais. Ele dormiu no chão do Salão Verde da Câmara e afirmou que manterá a greve de fome até que o plenário decida sobre seu futuro.

Apoio, mas sem adesão à greve de fome

Parlamentares e lideranças de partidos de esquerda, como PSOL, PT e PCdoB, se manifestaram publicamente em apoio ao deputado. A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) classificou o processo como “absurdo” e “parte de uma ofensiva conservadora contra os setores progressistas da política”.

Apesar da solidariedade, até o momento, não há informações de que outros membros da esquerda estejam planejando aderir à greve de fome. O foco da mobilização tem sido a pressão política e institucional sobre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que o caso seja pautado o quanto antes no plenário.

Próximos passos

Para que o mandato de Glauber Braga seja cassado, são necessários os votos de pelo menos 257 dos 513 deputados federais. Ainda não há data definida para a votação em plenário.

A equipe do deputado promete intensificar a mobilização nas redes sociais e junto a movimentos sociais para denunciar o que consideram uma “injustiça histórica”. Glauber, por sua vez, diz estar preparado para manter o protesto pelo tempo que for necessário: “Não é só o meu mandato que está em jogo, é o direito de resistir”.

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