Política
CIÊNCIA REVELA ROSTO DO PRIMEIRO LADRÃO DA HISTÓRIA: “Lalau”, O NEANDERTAL TRAPACEIRO

🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️

Um feito inédito da paleoantropologia chamou atenção do mundo científico e público em geral nesta semana. Após a reconstrução de uma mulher neandertal de 75 mil anos atrás, cientistas anunciaram agora a reconstituição facial — e comportamental — de um indivíduo surpreendente: o “primeiro ladrão” da história humana.
Batizado informalmente de Lalau, esse neandertal teria vivido há cerca de 76 mil anos nas formações rochosas da região conhecida como Grande Caverna de Bashtur, atual território da Ásia Central. Embora não tenha deixado inscrições ou testamentos, os vestígios encontrados ao seu redor, combinados a registros de padrões arqueológicos incomuns, permitiram a reconstituição não apenas de seu rosto, mas de um intrigante perfil social.
Nem o mais forte, nem o mais rápido — apenas o mais esperto
De acordo com os cientistas envolvidos na pesquisa, Lalau não se destacava por força física ou habilidades de caça, mas sim por sua astúcia. “Ele parecia sempre pronto a ajudar, mas tinha uma habilidade ímpar de ganhar a confiança dos outros e tirar proveito disso. Em termos modernos, diríamos que era um manipulador nato”, explica a antropóloga-chefe do projeto, Dra. Saliah Mevran.
Relatos orais preservados por tradições milenares — hoje reinterpretadas com base científica — narram como Lalau, vestindo peles de jumento e faltando-lhe um dedo, teria se tornado mestre em fingir boa intenção. Cuidava de idosos, vigiava crianças, ajudava na coleta… enquanto secretamente esvaziava os abrigos alheios durante a noite.
Pegos com a mão na lança
A história conta que uma matriarca da tribo, chamada Yaga, foi a responsável por desmascarar o ladrão pré-histórico. Com inteligência comparável à dele, ela arquitetou armadilhas e testes silenciosos, registrando cada passo de Lalau. A prova definitiva veio quando encontraram em seus pertences objetos sagrados furtados de diversos clãs — entre eles um dente de urso ancestral que só um guerreiro poderia portar.
Apesar de negar com veemência, as evidências não deixaram dúvidas. Como não havia prisões na época, Lalau foi condenado à marginalização: expulso do convívio tribal, passou a vagar nas florestas acompanhado apenas por simpatizantes — outros indivíduos que compartilhavam sua filosofia de vida baseada em engano e pilhagem.
Lalau, arquétipo eterno?
Segundo os pesquisadores, essa figura ancestral pode ter deixado mais do que apenas vestígios físicos: “Lalau representa o nascimento de uma lógica social ainda presente em muitas camadas da história humana — a do indivíduo que conquista espaço pela dissimulação, não pela contribuição”, afirma o sociólogo Antoine Varjak, da Universidade de Lyon.
Curiosamente, a matéria não menciona nomes atuais, partidos ou ideologias. Ainda assim, leitores de todas as partes reconheceram semelhanças incômodas — e muitos vieram à defesa de figuras contemporâneas, sentindo-se, de alguma forma, atingidos pelo retrato de Lalau. Um sintoma? Uma coincidência? Ou apenas um eco de algo que sobrevive há 76 mil anos?
Como diria a velha Yaga:
“Quem engana os outros, se esconde de si mesmo.”
Blog Sem ARRUDEIO