BOLSONARISMO EM FOCO: Alexandre de Moraes abre inquérito para investigar ação de Eduardo Bolsonaro contra STF, PGR e PF nos Estados Unidos

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Brasília, 28 de maio de 2025 — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um inquérito para apurar a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em ações contra autoridades brasileiras, especialmente o próprio STF, a partir dos Estados Unidos.
A investigação tem como base um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa Eduardo Bolsonaro de crimes graves, como coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Segundo a PGR, o parlamentar teria realizado uma campanha internacional para pressionar aliados do ex-presidente Donald Trump a impor sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.
Eduardo Bolsonaro, que está licenciado desde fevereiro e reside atualmente nos EUA, é investigado por supostamente buscar intimidar ministros do Supremo Tribunal Federal por meio de articulações externas, o que motivou a instauração do inquérito. O ministro Alexandre de Moraes autorizou ainda o monitoramento das redes sociais do deputado e pediu esclarecimentos escritos sobre o caso.
Além disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi convocado a prestar depoimento, uma vez que assumiu ser responsável pelo custeio da estadia do filho nos Estados Unidos. A participação do ex-presidente é vista como importante para o andamento das investigações.
A situação ganhou repercussão internacional após o senador americano Marco Rubio declarar que as sanções contra Alexandre de Moraes estão em análise, em parte devido ao lobby liderado por Eduardo Bolsonaro. Em resposta, o governo brasileiro intensificou esforços diplomáticos para evitar que eventuais sanções prejudiquem as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.
O inquérito está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que já conduz outras investigações relacionadas a atos antidemocráticos e à disseminação de desinformação no país. A designação do caso foi feita pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.
O caso reacende o debate sobre a atuação política do clã Bolsonaro, a independência das instituições brasileiras e o impacto das relações internacionais na política interna.
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