MUNDO ANIMAL: Onça que devorou caseiro deve ficar presa em cativeiro pelo resto da vida

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A onça-pintada que atacou um caseiro no Pantanal de Mato Grosso do Sul, em abril deste ano, foi transferida para um centro especializado em São Paulo, onde permanecerá em cativeiro de forma permanente. A decisão foi tomada por órgãos ambientais após avaliação que constatou que o animal, um macho com aproximadamente nove anos, está excessivamente habituado à presença humana, o que inviabiliza seu retorno seguro ao ambiente natural.
Antes da transferência, o felino passou por um período de reabilitação em Campo Grande, onde recebeu cuidados veterinários e acompanhamento especializado. Quando chegou ao novo centro, apresentava marcas de conflito e estava abaixo do peso ideal. No entanto, segundo a equipe responsável, já apresenta sinais de recuperação física e comportamental.
No centro paulista, a onça terá acesso a uma área adaptada, projetada para respeitar suas necessidades naturais e comportamentais, mas será mantida afastada do contato direto com o público. A estrutura visa proporcionar bem-estar ao animal, mesmo fora de seu habitat original.
O ataque aconteceu às margens de um rio, na região de Aquidauana (MS), enquanto o caseiro coletava mel. O animal foi localizado e capturado poucos dias após o incidente. Durante a avaliação veterinária, exames e indícios comportamentais confirmaram sua ligação com o ataque.
Especialistas ressaltam que episódios como esse são raros e que, embora a onça não possa mais ser reintroduzida na natureza, a medida busca preservar sua integridade e evitar novos riscos à população humana e à própria espécie. O caso reforça a importância do respeito aos limites entre ambientes naturais e áreas de ocupação humana, especialmente em regiões de rica biodiversidade como o Pantanal.
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