Política

COVARDIA EM REDE NACIONAL: Acusações Contra Michelle Bolsonaro Geram Repúdio

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Recentemente, a comentarista Theonia Pereira, durante participação em um programa da IELTV, fez graves insinuações contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em sua fala, Pereira sugeriu que Michelle teria sido profissional do sexo e que membros de sua família teriam ficha criminal. A repercussão foi imediata e gerou indignação, especialmente entre mulheres do campo político.

Uma das primeiras a se manifestar foi a ativista Gessy Lima, então presidente do PL Mulher no Piauí, que classificou as declarações como “desrespeitosas e infundadas”. Para Gessy, esse tipo de ataque não apenas agride a honra da ex-primeira-dama, como também reforça um padrão histórico de misoginia na política brasileira.

> “Independente de posição política, quando uma mulher se destaca, muitas vezes ela é atacada não por suas ideias, mas por sua aparência, sua sexualidade ou sua moral. Isso é misógino e afasta ainda mais as mulheres da política”, afirmou Gessy Lima.



O caso reacende o debate sobre a violência política de gênero, que afeta não apenas figuras públicas como Michelle Bolsonaro, mas milhares de mulheres que tentam ocupar espaços de poder no Brasil. É recorrente que líderes femininas — de diferentes espectros ideológicos — sejam alvo de discursos que visam desqualificá-las com base em sua intimidade, vida pessoal ou aparência.

Essa não é a primeira vez que Michelle é alvo de ataques pessoais. Em 2023, a sindicalista Elenira Vilela, ligada ao PT, declarou em uma live que era necessário “destruir politicamente” a ex-primeira-dama e, segundo suas palavras, “quiçá de outras formas”. A declaração gerou forte reação do PL Mulher, que chegou a falar em “ameaça grave” e cogitou acionar a Justiça.

Para especialistas em direitos das mulheres, esses episódios demonstram como o espaço político ainda é hostil às mulheres, especialmente àquelas que se posicionam de maneira firme e assumem papéis de liderança. A misoginia política — caracterizada por deslegitimar mulheres com base em estereótipos de gênero — é um obstáculo concreto à democracia representativa.

Ao transformar ataques pessoais em instrumento político, perpetua-se uma lógica violenta e excludente, onde mulheres são reduzidas a objetos de difamação. O episódio envolvendo Michelle Bolsonaro, portanto, é mais do que uma polêmica momentânea: é um reflexo de um sistema que ainda reluta em aceitar mulheres como protagonistas da vida pública.

Por Redação
Com informações da IELTV, redes sociais e declarações públicas

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