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R$ 15,8 MILHÕES: TCU Suspende Repasse a ONG Ligada ao PT para Limpeza em Terra Yanomami

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Uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) acendeu o alerta sobre o uso de recursos públicos em convênios com entidades privadas. O ministro Benjamin Zymler determinou a suspensão imediata do repasse de R$ 15,8 milhões à ONG Unisol, organização vinculada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT).

O dinheiro seria utilizado em ações de limpeza e preservação ambiental na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. No entanto, a iniciativa foi alvo de uma série de questionamentos sobre a legalidade, eficiência e isenção do contrato.

O que motivou a suspensão?

A representação foi apresentada pelo senador Jorge Seif (PL-SC), que apontou diversas falhas graves no convênio firmado entre a ONG e o Ministério do Trabalho:

Ausência de metas claras e mensuráveis

Inexistência de cronograma detalhado de execução

Justificativa frágil para o pagamento antecipado de 100% do valor

Falta de transparência no processo de escolha da entidade executora


O TCU acatou os argumentos e bloqueou os repasses até a conclusão da análise técnica do caso.

Quem é a ONG Unisol?

A Unisol Brasil é uma central de cooperativas com sede em uma sala de 40 m² no subsolo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Seus dirigentes — como Carlos José Caramelo Duarte (vice-presidente do sindicato) e Arildo Mota Lopes (ex-diretor sindical) — são filiados ao PT.

A entidade foi escolhida sem licitação ou chamada pública, mesmo com sede em São Bernardo do Campo (SP), a mais de 3 mil quilômetros da região Yanomami. O contrato previa ações de mobilização social, formação de lideranças e limpeza ambiental.

Críticas de parlamentares

A oposição reagiu com força. Além de Jorge Seif, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) exigiu uma apuração urgente da Controladoria-Geral da União (CGU). Ela quer saber:

Por que a Unisol foi selecionada?

Quais os critérios técnicos utilizados?

Como será feita a fiscalização da execução?


“Estamos diante de uma tentativa de desvio de finalidade. Esse convênio cheira a favorecimento político com dinheiro público”, declarou Damares.

O que diz o sindicato

Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirmou que a ONG tem autonomia própria e independência financeira, embora reconheça ter participado de sua criação. Defende que a Unisol reúne centenas de cooperativas e atua em projetos sociais há mais de 15 anos.

O que pode acontecer agora?

O TCU pode determinar a devolução dos recursos, aplicação de multas e até responsabilização de agentes públicos.

A CGU vai investigar o contrato, podendo recomendar sua anulação.

O caso pode motivar a criação de uma CPI ou audiências no Congresso para apuração mais ampla.


Conclusão

Este episódio levanta sérias dúvidas sobre a lisura na aplicação de recursos federais, especialmente em áreas sensíveis como a crise humanitária dos Yanomami. A sociedade espera que as investigações avancem com transparência e responsabilidade, punindo eventuais desvios e garantindo que o dinheiro público chegue, de fato, a quem mais precisa.


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Fontes:

O Estado de S. Paulo

Roraima em Foco

Portal do TCU

Senado Federal

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