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ALÔ, ESQUERDISTAS: Durante a Cúpula dos BRICS, Ativistas Protestam Contra a Presença do Irã com Ato na Praia de Ipanema.

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Manifestação lembra perseguição a minorias e execuções públicas de homossexuais promovidas pelo regime iraniano

Durante a realização da cúpula das lideranças dos BRICS, que acontece neste domingo (6) e segunda-feira (7) no Rio de Janeiro, a organização StandWithUs Brasil realizou um impactante protesto na Praia de Ipanema. A manifestação teve como objetivo chamar a atenção para a sistemática perseguição de minorias pelo regime do Irã, país recentemente admitido no bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O ato foi realizado na altura da Rua Farme de Amoedo, tradicional ponto de encontro da comunidade LGBTQIA+ no Rio de Janeiro. No local, foram colocadas mil bandeiras do orgulho LGBTQIA+ e dez estruturas simulando forcas — uma referência direta à política oficial iraniana de execuções públicas de homossexuais. No Irã, relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas crime passível de morte, geralmente por enforcamento.

Segundo os organizadores, o objetivo do protesto é denunciar que o Irã não apenas persegue gays, mas também oprime mulheres, cristãos e outras minorias religiosas e étnicas. “O Irã não pode ser considerado amigo do Brasil. É um regime que se opõe frontalmente à liberdade, aos direitos humanos e aos valores democráticos que prezamos”, afirmou a StandWithUs em nota.

A presença do Irã na cúpula dos BRICS levanta questionamentos sobre os critérios políticos e éticos adotados pelo bloco para admitir novos membros. Para os manifestantes, é inadmissível que um país com histórico de violações tão graves dos direitos humanos seja legitimado por uma aliança internacional que inclui o Brasil, país cuja Constituição preza pela dignidade da pessoa humana e pela liberdade.

A ação em Ipanema teve forte repercussão nas redes sociais, com imagens das bandeiras e das forcas viralizando e gerando debate sobre os rumos da diplomacia brasileira e o papel do país diante de regimes autoritários. A manifestação também foi apoiada por ativistas de direitos humanos, representantes de comunidades religiosas perseguidas e membros da comunidade LGBTQIA+.

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