E AGORA ?: Eduardo Bolsonaro defende Fábio Wajngarten e critica demissão “confusa” pelo PL

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) saiu em defesa de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do PL e ex-advogado de Jair Bolsonaro, após sua saída do partido em maio deste ano. Em post nas redes sociais (X), ele destacou a “lealdade” de Wajngarten e classificou a saída como “no mínimo confusa” .
O que aconteceu?
Em maio, Wajngarten foi desligado do PL — segundo relatos, a pedido da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro — após o vazamento de mensagens que indicavam seu posicionamento sobre uma possível candidatura dela à Presidência .
Nesse diálogo, trocado em 27 de janeiro de 2023 com o tenente-coronel Mauro Cid, Wajngarten teria concordado com Cid quando este disse “Prefiro o Lula”, ao invés de votar em Michelle .
Palavras de Eduardo Bolsonaro
Eduardo ressaltou que Wajngarten chegou ao projeto Bolsonaro em 2018, “num momento em que pouquíssimos aderiam”. E reforçou a postura firme do ex-aliado:
> “Ele teria mil motivos para se revoltar e jogar pedras no JB/PL, mas não. Ele mantém a postura e segue ajudando naquilo que é possível — e contribui muito” .
Ele continuou: “Isso chama‑se lealdade posta à prova, uma pessoa que se movimenta por princípios, independente das circunstâncias” .
Depoimento à PF
Nesta terça-feira (1º/7), Wajngarten prestou depoimento à Polícia Federal no inquérito que investiga possível tentativa de obstrução de Justiça e interferência na delação premiada de Mauro Cid .
Ele negou qualquer tentativa de atrapalhar as investigações: disse que sua relação com Cid é de “amizade de longa data” e que seus contatos — inclusive visitas à família do militar — foram motivados por solidariedade, não por tentativa de influenciar delações . Após prestar depoimento na PF, afirmou que pretende abrir uma ação por denunciação caluniosa contra os responsáveis pelas acusações .
Contexto e próximas etapas
O inquérito faz parte da investigação da chamada Operação Contragolpe, conduzida pela PF e supervisionada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre eventuais tentativas de golpe após as Eleições de 2022 .
A acusação central é de que advogados ligados a Bolsonaro, incluindo Wajngarten, teriam tentado intervir na delação de Mauro Cid, supostamente contactando membros da família dele .
Wajngarten e seu time negam a versão, afirmando que os contatos ocorreram por amizade e apoio pessoal .
Conclusão
A defesa enfática de Eduardo Bolsonaro reforça a imagem de Wajngarten como aliado fiel, apesar de sua saída controversa do PL. Já o depoimento à PF marca o próximo capítulo do caso, que ainda pode resultar em ações judiciais por parte do ex-secretário e deve continuar em análise no Supremo e nos tribunais correspondentes.
Fonte principal:
InfoMoney: “Eduardo Bolsonaro defende Wajngarten e diz que demissão do PL foi ‘confusa’”
CNN Brasil: “À PF, Wajngarten diz que era ‘amigo leal’ de Cid”
Metrópoles e outros veículos relembram os detalhes sobre a demissão e depoimento
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