VAI APOIAR EFRAIM – Sem Bolsonaro, Queiroga é só Mais Um: irrelevância marca sua trajetória na Paraíba

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O presidente estadual do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, deu mais um passo rumo à sua completa descaracterização política ao anunciar que pode abrir mão da sua pré-candidatura ao Governo do Estado em 2026 para apoiar o senador Efraim Filho (União Brasil).
A justificativa? Segundo Queiroga, Efraim está “sintonizado com o bolsonarismo” e, por isso, o PL poderia ceder a cabeça de chapa ao senador.
A declaração evidencia a fragilidade política de Queiroga, que já não conta com o capital eleitoral de Jair Bolsonaro e vive hoje à sombra do ex-presidente, a quem ainda se agarra na esperança de uma reversão da inelegibilidade.
Caso isso não ocorra, o ex-ministro da Saúde diz que o partido seguirá o candidato que for indicado por Bolsonaro.
Do bolsonarismo “raiz” ao pragmatismo de ocasião
A postura de Queiroga representa uma guinada oportunista. Quando assumiu o comando do PL na Paraíba, fez questão de afirmar que o partido precisava estar nas mãos do bolsonarismo “raiz” — em crítica direta ao grupo do deputado federal Wellington Roberto, então comandante da legenda no estado e ligado ao Centrão.
Agora, porém, Queiroga joga no lixo o discurso ideológico que ele mesmo vendeu à militância e sinaliza apoio a Efraim, senador identificado com o centrão e aliado do governo Lula.
As digitais de Efraim, aliás, estão por toda a máquina federal na Paraíba, com indicações de cargos estratégicos.
Recuo ou rendição?
A decisão de Queiroga é vista por bastidores como um movimento de sobrevivência política. Sem o apoio efetivo de Bolsonaro — hoje inelegível — e sem base consolidada no estado, o ex-ministro tenta evitar o isolamento total e se apega a Efraim como tábua de salvação.
Mas o gesto pode custar caro. Ao recuar e admitir apoio a um nome do centrão lulista, Queiroga implode o discurso de “coerência ideológica” com o qual tentou se legitimar à frente do PL paraibano. Mais do que isso: se mostra cada vez mais irrelevante no xadrez político estadual — um jogador que só tinha valor quando contava com o aval direto do capitão.
Resumo da ópera: Marcelo Queiroga, sem Bolsonaro, é apenas mais um na multidão de políticos paraibanos tentando se manter à tona no mar revolto de 2026.
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