BOLSONARO SOBRE PEDIR PRISÃO DOMICILIAR SE CONDENADO: “Não Peço nada, sou inocente.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou, nesta quinta-feira (17), qualquer possibilidade de pedir prisão domiciliar, mesmo diante da possibilidade de a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acolher o pedido de condenação feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em entrevista concedida no Senado Federal, após visitar o filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-chefe do Executivo reafirmou sua inocência no caso que envolve uma suposta tentativa de golpe de Estado.
> “Não peço nada. Sou inocente. Não passa pela minha cabeça a prisão”, afirmou Bolsonaro, em tom desafiador.
A declaração vem após a PGR, sob comando do procurador-geral Paulo Gonet, apresentar denúncia contra o ex-presidente por envolvimento em um plano golpista para reverter o resultado das eleições de 2022. A Procuradoria pede a condenação de Bolsonaro por cinco crimes gravíssimos:
Liderança de organização criminosa armada
Ato de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Golpe de Estado
Dano qualificado com uso de violência e grave ameaça
Deterioração de patrimônio tombado
As penas combinadas podem somar até 43 anos de prisão.
Ao lado de aliados e cercado por parlamentares do PL, Bolsonaro negou qualquer envolvimento com atos antidemocráticos e criticou o que considera uma perseguição judicial.
> “Não tem nada que me vincule a esses atos. Pessoas inocentes presas. Me parece que foram presas para justificar a minha prisão. Quarenta anos de cadeia. Está sendo feita justiça comigo?”, questionou, visivelmente incomodado.
Eleições 2026: Bolsonaro mira o Senado
Além de rebater as acusações, Bolsonaro indicou que as eleições para o Senado Federal em 2026 serão estratégicas para conter o que classifica como desequilíbrio entre os Poderes. Ele defendeu a formação de uma maioria conservadora na Casa para enfrentar decisões do Judiciário.
> “Há interesse enorme nas eleições para o Senado. Queremos um Senado forte para equilibrar os Poderes”, afirmou.
A declaração evidencia a nova aposta política do ex-presidente: transformar o Senado em trincheira contra o STF e a Procuradoria, e reforçar seu capital político dentro da direita conservadora.
Enquanto o julgamento não avança no STF, Bolsonaro segue em campanha aberta, mobilizando sua base e apostando no discurso de vítima de uma suposta perseguição institucional.
Fonte: Estadão Conteúdo
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