BOLSONARO VIRA ALVO DA PF: ex-presidente é obrigado a usar tornozeleira e fica proibido de usar redes sociais

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A sexta-feira (18) começou tensa no meio político: a Polícia Federal cumpriu mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo nota oficial divulgada pela PF, foram executados dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, no âmbito da Petição n.º 14129, que investiga supostos crimes praticados por Bolsonaro durante e após seu mandato.
Os mandados ocorreram na residência do ex-presidente e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), legenda que abriga Bolsonaro desde o fim de 2021.
De acordo com informações veiculadas pelo SBT News e confirmadas pelo g1, as medidas contra Bolsonaro são duras:
Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
Recolhimento domiciliar noturno, entre 19h e 7h;
Proibição de utilizar redes sociais;
Impedimento de manter contato com diplomatas e embaixadores estrangeiros;
Vedação de comunicação com outros investigados ou réus do STF.
As restrições marcam um novo capítulo da série de investigações que cercam o ex-presidente desde o fim de seu mandato. Bolsonaro, que vinha intensificando sua agenda política nos bastidores e planejando viagens pelo país, agora se vê juridicamente acuado.
Silêncio no PL e tensão no bolsonarismo
Até o momento, o PL — partido comandado por Valdemar Costa Neto — não se pronunciou oficialmente sobre os mandados. Internamente, aliados já admitem preocupação com o impacto da medida sobre os planos eleitorais do ex-presidente para 2026, bem como sobre candidaturas ligadas ao bolsonarismo nas eleições municipais de 2024.
A defesa de Jair Bolsonaro ainda não comentou publicamente o cumprimento das medidas, mas fontes próximas ao ex-presidente falam em “perseguição judicial” e prometem recorrer.
Nota da Polícia Federal
> “Brasília/DF. A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (18/7), em Brasília, dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET n.º 14129.”
O caso segue sob sigilo no STF, e novas diligências podem ser autorizadas nos próximos dias.
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